4 boybands dos anos 90/2000

Contei aqui no blog algumas vezes que minha adolescência foi marcada por boybands. Entre o final dos anos 90 e a primeira metade dos anos 2000, quase toda menina tinha um grupo preferido que era formado só por meninos. Tinham tantas bandas que às vezes até rolavam umas brigas para ver quais eram melhores. Mas eu sou suspeita porque sempre amei os da minha época e confesso: comprava os CDs de todos, era superfã, decorava as letras. Sempre gostei de todos, sem exceções!

O gênero fez tanto sucesso que recentemente voltou liderado pelos garotos do One Direction. As músicas deles tocam frequentemente nas rádios, mas que tal voltar no tempo e relembrar o que a gente gostava de ouvir lá atrás?

Backstreet Boys

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Recentemente, compartilhei aqui minha emoção ao ir no meu quarto show dos Backstreet Boys. Eles sempre foram os meus favoritos, em especial o Nick. Era tanto amor que fica até difícil explicar. O mais legal é que era tudo muito diferente naquela época: a gente ouvia o CD inteiro, do começo ao fim, e decorava até a posição das músicas (sempre fazia comentários do tipo: “Nossa, a música 7 é tão boa!”). Também éramos obrigadas a esperar pela data de estreia dos clipes na MTV, rolava toda uma expectativa! Contei um pouquinho da história deles no outro post, mas aqui vai um resumo: eles formaram o grupo há mais de 20 anos (sim, estamos velhas), tiveram uma pausa para seguirem carreiras solo, voltaram, o Kevin saiu logo depois e agora estão com a formação original de volta! E eles continuam em alta, viu? Estiveram em turnê no Brasil em junho e arrasaram corações. Não é para menos, né?

‘N Sync

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Muito antes de se tornar um dos cantores mais conhecidos desta geração, Justin Timberlake era um garoto cheio de cachinhos e magrelinho que liderava o ‘N Sync. Sempre soube que eles eram os maiores rivais dos Backstreet Boys, mas não fazia ideia de que eles foram criados pelo mesmo empresário da outra boyband justamente para provocar essa rivalidade. Seja como for, eu gostava muito, mas achava que eles tinham um estilo mais puxado para o hip hop e o eletrônico. Era legal porque eles faziam mega produções nos clipes e nos shows. Um desses shows, inclusive, veio para o Rock in Rio de 2001 e eu estava lá, no auge dos meus 12 anos. O grupo durou até 2002, quando Justin resolveu se lançar como cantor solo, acabou o namoro com a Britney Spears e o resto da história a gente já sabe…

5ive

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Talvez muita gente não faça ideia de quem são esses caras aí das fotos, mas eles faziam muito sucesso nos anos 2000. Os ingleses do 5ive tinham uma pegada pop, assim como os outros, mas colocavam umas influências de rock e eletrônico e o som era bem legal. Eu adorava que os CDs tinham váááárias faixas e algumas escondidas, então quase ninguém conhecia. Eles também vieram ao Rock in Rio de 2001 e eu estava lá, fazendo as coreografias e tudo mais! O grupo acabou bem no auge, no final de 2001, e tentou algumas voltas, mas sem muito sucesso. Eles até continuaram a fazer alguns shows como quarteto – J, o que tinha a voz mais marcante, saiu em 2007, e nunca mais voltou!

Westlife

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Essa era a mais desconhecida, mas eu AMAVA de verdade! Os irlandeses do Westlife eram os mais românticos da época e tinham músicas bem melosinhas, daquelas que faziam a gente chorar achando que a vida era difícil. Os clipes eram bem dramáticos, com castelos, penhascos, cavalos… enfim, tudo bem brega e legal ao mesmo tempo. Os CDs também eram bem longos, mas eu decorava todas as músicas e tentava convencer minhas amigas a ouvirem também. Tenho, inclusive, até hoje um DVD com um show deles no auge da banda. Em 2004, Brian saiu da banda para se dedicar aos cuidados com a filha, mas os outros integrantes seguiram firmes e fortes até 2011, quando optaram pelo fim total do grupo.

Tinham outras boybands que faziam sucesso na época, mas essas eram as minhas favoritas. Quem mais curtia o som dos meninos?

Backstreet Boys em São Paulo: Eu fui

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Contei aqui algumas vezes que toda a minha adolescência se passou entre o final dos anos 90 e começo dos anos 2000. Naquela época, a música pop bombava como nunca. Muito disso era em função das boy bands, que viviam seu ápice por causa de cinco rapazes que caíram no gosto – e no coração – de todas as garotas. Sim, amigas, estou falando dos Backstreet Boys, que passaram pelo Brasil neste mês com a turnê In a World Like This, que comemora os mais de 20 anos de carreira da banda.

Eles sempre foram soberanos na minha vida. Era uma época em que a gente não tinha iPod, smartphone e muito menos Youtube. Eu escutava os CDs deles todo santo dia antes ou depois da escola. O curioso é que isso fazia a gente decorar o número das faixas (Sempre dizia: “Nossa, a música 7 é muito boa, mas a 5 é chatinha”). E para ver os clipes a gente tinha que dar a sorte de ver passando na TV ou ligar enlouquecidamente para o Disk MTV. Quando um clipe novo estreava, eu cancelava tudo para acompanhar ao vivo. Era uma emoção tremenda!

Comecei a gostar dos Backstreet Boys em 1998 (faz 17 anos, gente! Como que esse tempo passou tão rápido?) e até hoje eu não sei bem como tudo começou. Só sei que em questão de meses eu tinha todos os CDs que tinham sido lançados e só pensava no loirinho da banda, o Nick Carter. Em dois anos, ele virou minha paixão. Era daquelas que tinham pastas e pastas com fotos dele. Acho que eu sabia mais da vida dele do que ele mesmo rs…

Nossos musos muito mais novos em 2001, quando fizeram os primeiros shows no Brasil

Nossos musos muito mais novos em 2001, quando fizeram os primeiros shows no Brasil

Eles vieram para cá pela primeira vez no finalzinho de 2000 para uma turnê promocional para lançar o CD Black and Blue, mas o show mesmo aconteceu um ano depois. Eu tinha 12 anos e minha mãe foi obrigada a me acompanhar. Foi um mega evento e eu não consegui ver quase nada por causa da multidão. Logo depois eles deram um tempo, o Nick lançou um CD solo – que eu amo muito até hoje – e eu escolhi uma música dele para a minha festa de 15 anos (essa aqui ó).

A coisa não deu muito certo e eles voltaram, lançando mais um CD. Só que o Kevin resolveu sair e, por muito tempo, os Backstreet Boys eram apenas quatro. Eles voltaram para cá em 2009 e eu fui mais uma vez. Fizeram outro show em 2011 e eu resolvi ir recebê-los no aeroporto. Até falei com o Nick e recebi um tchauzinho de volta, mas foi só. Pensei que ali minha vida com eles tinha se resolvido.

Backstreet Boys é a única boy band a ter uma estrela na calçada da fama. Eu fiz questão de tirar uma foto quando estive em Los Angeles

Backstreet Boys é a única boy band a ter uma estrela na calçada da fama. Eu fiz questão de tirar uma foto quando estive em Los Angeles

Então, quando eles anunciaram que viriam ao Brasil neste ano com o Kevin de volta, não me empolguei muito. Pensei: “vale a pena ver um show deles pela quarta vez?”. Fui ver os preços e quase caí para trás. Era MUITO caro, praticamente impossível. Desisti. Daí a data foi se aproximando e comecei a me arrepender. Assisti aos clipes velhos – sim, aqueles que a gente esperava para ver na MTV – e ao documentário que eles fizeram recentemente e aí fiquei morta de vontade de ir. Mas faltava algo muito importante: o ingresso.

Um dia antes de os shows começarem aqui em São Paulo (foram três, nos dias 12, 13 e 14 deste mês) a empresa onde eu trabalho divulgou que faria um sorteio de cinco pares de ingressos. Era tudo que eu mais queria. Meu pensamento foi tão positivo que deu certo e… EU GANHEI!!!! Eu bem que tentei não ir, mas é aquela história de primeiro amor que a gente nunca esquece, sabe?

Nos últimos dois shows, eu fiquei bem longe. Desta vez fiquei na pista, no meio do calor humano da galera. Tenho 27 anos e sinto que não estou mais no pique para essas coisas, mas até que a aglomeração não me incomodou. Muito menos a dor no pé – causada pelas inúmeras vezes em que eu fiquei na ponta para enxergar melhor -, os gritos histéricos no meu ouvido e a garganta dando sinais de que não aguentava mais. Tudo porque, pela primeira vez em 14 anos, eu consegui assistir a um show deles bem de pertinho!

Olha só como o Kevin ficou pertinho de mim

Olha só como o Kevin ficou pertinho de mim

O mais legal desse show foi a possibilidade de estar ao lado de meninas que viveram a mesma coisa que eu vivi. Foi maravilhoso cantar, gritar e pular (pelo menos tentar né, porque era quase impossível com tanta gente) sem ninguém me julgar. E foi incrível ver como eles ainda arrasam mesmo beirando ou já nos 40. E aí você se dá conta de que está velha quando percebe que eles até eram bonitinhos no começo, mas hoje estão muito mais charmosos com pancinhas e ruguinhas.

O setlist foi incrível e não deixou nenhum hit de fora. Desde as primeiras músicas, como We’ve Got It Going On, até Drowning, que entrou como a única inédita na coletânea que eles lançaram. Não conhecia todas as músicas do CD novo, mas amei tanto que escutei assim que cheguei em casa. É muito curioso saber que eu ainda sei de cor as letras das músicas que eu ouvia há muitos e muitos anos.

Este show só serviu para reacender o meu amor de infância que ficou congelando desde o dia em que os vi no aeroporto. Serviu para me fazer recordar tantos momentos maravilhosos que eu vivi enquanto ouvia as músicas dele. E me fez ter a certeza de que eu vou nos próximos. Que seja mais um, mais dois, mais dez… Eu estarei lá com toda a certeza deste mundo!

Quero agradecer a minha empresa mais uma vez por me proporcionar esta experiência maravilhosa. Como alguns amigos falaram, não poderia ter melhor pessoa para vencer este sorteio. Entrou na minha lista de shows favoritos da vida!

Avaliação: ♥♥♥♥♥  (Pode colocar mil coraçõezinhos?)

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Não postei muitas fotos porque eles não paravam quietos, então acabei filmando mais do que tirando fotos. Já postei alguns vídeos no Instagram do meu blog (@fikdikblog) e no meu perfil pessoal (@camillafc). Corre lá para conferir!

E se você não faz ideia de quem são os Backstreet Boys, clica aqui para ouvir uma playlist bem linda com todos os clipes que a gente se matava para ver. Nada como a tecnologia dos dias de hoje!

Os looks do Met Gala Ball 2015

Considerado um dos maiores eventos de moda do mundo, o Met Gala é também um dos tapetes vermelhos mais bem frequentados do planeta. Todas as celebridades que estão em alta no momento o frequentam. Para quem não sabe, é realizado pelo Metropolitan Museum of Art, um dos museus mais famosos de Nova York, e a cada um ano escolhe um tema para inspirar os trajes dos convidados.

Nesta edição, o tema foi China. A partir daí, dá para imaginar o que passou no red carpet. Foi um verdadeiro show de bizarrices. Justamente por isso, vale a pena conferir os looks:

Ellie Goulding

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Acho a Ellie fofa e bonitona à maneira dela, sabe? E apesar de aparentar ser bem moleca em seus shows e clipes, achei que ela mandou bem na escolha. Está chique, gala e elegante. Apesar disso, ficou mais para anos 20 do que China, né? Mas, no geral, gostei muito e usaria fácil!

Diane Kruger

Diane Kruger

A Diane tem o estilo dela e normalmente manda bem no tapete vermelho. Mas achei estranha essa combinação. Sou meio contra calças em eventos de gala, mas o problema maior aqui é que a textura do top não combina com a textura da calça. Precisaria de uma peça mais sequinha, sabe? E aí juntou com essa cauda e virou uma confusão tremenda. Meio over!

Jennifer Lawrence

Jennifer Lawrence

J. Law estava correta, bonita e mostrou que dá, sim, para levar o top cropped para um evento de gala. Curti a estampa floral, acho super oriental e bem na pegada chinesa. Também adorei o cabelo todo jogado para trás, que não brigou com a parte mais colorida do look. O problema é que ela foi ok. Já a vi usando coisas melhores…

Alicia Keys

Alicia Keys

Não sei muito bem porque esse pessoal insiste em usar milhões de coisas ao mesmo tempo. A saia volumosa, por exemplo, ficaria linda com um top sequinho vermelho (seriam as cores da bandeira chinesa). Mas aí Alicinha inventa de colocar uma jaqueta (que seria bonita se fosse usada sozinha) e o resultado é esse efeito esquisito na manga. Estou em dúvida se foi da foto, mas acho que é uma sensação criada pelo contraste com a foto. Mas ela tem um rosto lindo que ficou mais ressaltado com o coque modernoso.

Katie Holmes

Katie

Li em algum lugar que a Katie cortou o cabelo horas antes do evento. Não sei se é verdade, mas temos duas opções: ou ela se arrependeu e era tarde demais ou ela não tem um amigo sincero para dizer: “amiga, não ficou legal”. Essa franjona pesada deixou o rosto dela muito pesado e não combinou com o vestido. Por falar nisso, acho a cor muito bonita. O que me incomoda são esses recortes nas laterais. Se fosse reto, seria mil vezes mais bonito.

Kerry Washington

Kerry

Queria muito saber o que acontece com essa moça que não acerta nunca. Na verdade, não é que ela não acerta, mas sim que erra feio. Não gostei de nada aí. Achei que a cor não tem absolutamente nada de China e esse efeito brilhante ficou cafona, ainda mais misturado com os bordados e babados. E a combinação com a bolsa e os sapatos verde não tem nada a ver. Vamos passar para a próxima porque ficou difícil!

Amanda Seyfried

Amanda

A Amanda é meio chatinha, mas o look é interessante. Não gosto muito dos babados e da fenda central e acho que seria mais bonito se fosse liso. Mesmo assim, até que ficou bonito nela. Gostei do cabelo preso, que destacou o traje e AMEI a maquiagem (aliás, foi uma das mais bonitas da noite).

Selena Gomez

Selena

Pobre Selena. Era uma forte candidata a melhor da noite, mas resolveu dar uma viradinha de lado e mostrou que é uma pobre mortal como nós e que também sofre com as gordurinhas a mais. Não tenho absolutamente nada contra e acho super bacana que ela não tenha se incomodado com isso. Taí um perfeito look inspirado na China: flores na cabeça (bem gueixa), cordinhas orientais, branco e preto. Ponto positivo, garota!

Jessica Chastain

Jessica Chastain

Que mulher maravilhosa, gente! Sou suspeitíssima para falar porque acho que a Jessica é a mulher mais bonita de Hollywood e sempre arrasa no tapete vermelho. Mais uma que apostou no dourado e na pegada anos 20 com cabelo inspirado nas divas da época. Linda como sempre!

Dakota Johnson

Dakota Johnson

Gostaria muito de poder perguntar para a Anastasia de Cinquenta Tons de Cinza onde ela pensa que vai com essa roupinha. Talvez ela estivesse indo para a balada e aí mudou de ideia em cima da hora. Alguém mais acha que a estampa a deixou com uma barriguinha? E o cabelo também parece ter sido feito na pressa, sabe? Essa menina está precisando de um stylist para ontem.

Claire Danes

Claire

Adoro a Claire desde os tempos de Romeu e Julieta e passei a gostar mais ainda dela depois da atuação no seriado Homeland, então tenho um carinho enorme por ela. Ando apaixonada por esse tom de verde (que, aliás, combina super com o clima de inverno) e achei que ficou bacana com os detalhes em couro. Também adorei a make e o batom escuro. Só acho que o cabelo poderia ficar melhor.

Vanessa Hudgens

Vanessa Hudgens

Achei a escolha muito pertinente com o tema. A Vanessa estava até parecendo uma chinesa, não acham? Mas aí a colocaram em um ângulo péssimo para tirar a foto e parece que ela faz parte de uma montagem e que está flutuando. Também achei que o corpo dela pareceu meio achatado. De qualquer forma, ficou entre as melhores.

Kendall Jenner

Kendall

Já contei que não gosto muito do corpo da Kendall e que acho muito masculino com poucas curvas. Mesmo assim, ela tem um rosto lindo. Só que também está precisando de uma ajudinha porque não manda muito bem no tapete vermelho. Esse detalhe na lateral ficou muito grosseiro e vulgar.

Lilly Collins

Lilly Collins

A Lilly é uma fofa, né? Combinou muito com o estilo bonequinha do look. Temos duas informações pesadas (a blusa transparente e a saia estampada) que super conversaram e deram um ar de chinesa. Adorei e super usaria também.

Kim Kardashian (e o inseparável marido Kanye West)

Kim

Sei que muita gente ama a Kim, mas eu tenho um pouco de preguiça. É uma necessidade muito grande de aparecer, sabe? O corpo dela não permite esse tipo de roupa, simples assim. Ficou feio e vulgar.

Chloë Grace Moretz

Chloe

Amo a Chloë, mas não rolou. Achei muito simples e com mais cara de domingo no parque do noite de gala. Também não gostei do cabelo e da make, parece que faltou algo. Uma pena!

Lorde

Lorde

A Lorde não fica LINDA quando dá um tempo no estilo gótica? Ficou com ar de princesa. Amei a cor e me lembrou o efeito de alguns vasos de cerâmica vendidos nessas lojinhas orientais. Adorei a make com batom nude e olhos marcados e acho que o cabelo poderia estar semipreso, mas já é um grande avanço. Mandou muito bem!

Solange Knowles

Solange Knowles

Não vou nem perder meu tempo falando sobre essa aberração. Pessoa é irmã da Beyoncé e acha que pode sair por aí desse jeito. Próximo, por favor!

Katy Perry

Katy Perry

Katy é minha cantora pop favorita (e vem ao Brasil em setembro, oba!), mas não ficou bonita com o cabelo curtinho. Ela ficaria mais feminina se usasse um vestido mais básico e apostasse em uma make bem marcada. Agora acho que essa escolha reflete o espírito palhacinha dela, porque está bem complicado.

Lady Gaga

Lady Gaga

Posso falar? Foi o look mais pertinente ao tema da festa. Super China e de um jeito que só a Gaga sabe ter. Claro que é tudo bem over e impactante, mas ela pode. Passou de ano com louvor!

Madonna

Madonna anda meio perua, mas está melhor do que aquele visual pirata sexy do último Grammy. Não está bonito, mas ao menos é um vestido longo e apropriado para um evento de gala. Não gostei das luvas, achei o colar totalmente desnecessário e não entendi essa espécie de capa, mas curti o detalhe com o nome do novo CD dela. E ah, que cabelo bafo hein! Estou querendo para mim.

Rihanna

Rihanna

Certeza que a RiRi recebe o convite da festa e já pensa em como se superar. Dessa vez, trocamos o bolo rosa por uma manta amarela de palácio marroquino. O tipo de roupa que a gente não tem que gostar mesmo, apenas se surpreender.

Miley Cyrus

Miley Cyrus

Vamos lá, contem comigo: tecido estampado, recortes nos ombros, na barriga (mega recorte) e nas costas, maxi colar, cabelo com efeito molhado e make (quase) nada. Precisa dizer mais? Apenas não.

Kate Hudson

Kate Hudson

A Kate é sempre linda, mas ultimamente tem apostado no mesmo estilo de vestido. E como esse tom de dourado foi o mais usado na noite, ficou cansativo e sem graça. Os outros modelos da festa são mais bonitos. Mas ela nunca, jamais, ficará feia.

Reese Whiterspoon

Reese Whiterspoon

Saiu de casa com medo de errar e foi a mais sem graça do evento. Alguém deveria lançar uma campanha pedindo para atriz cobrir os braços porque eu não aguento mais vê-la usando tomara que caia. Vamos mudar, Reese, faz bem! E pode ousar de vez em quando, tá?

Beyoncé

Beyonce

Ok, é polêmico e não tem nada a ver com o tema, mas ela pode. A única capaz de segurar um look como esse sem deixá-lo vulgar. Em todas as outras, ficaria horroroso. E a gente pediu para ela deixar os vestidos pretos rendados de lado, então está valendo. E essa pele? E esse corpo? Arrasou mais uma vez, Bey!

Cara Delevigne

Cara

Não gosto da Cara, mas ADOREI essa ideia das tatuagens. É um recurso muito criativo que deu um toque oriental e deixou a produção mais moderna. Resumindo: foi a mais original da noite.

Olivia Wilde (e marido)

Olivia Wilde

A Olivia é tão linda que fica bem com qualquer roupa. Gostei muito do penteado e curti a combinação de rosa com cinza, mas também achei meio anos 20.

Jennifer Connelly

Jennifer Connelly

Duas coisas me incomodam muito nesse look: os ombros bufantes (desnecessários em um vestido totalmente rendado que já chama atenção) e o cabelo solto. Faltou um toque feminino nesse penteado para combinar com as flores.

Julianne Moore

Julianne Moore

Juju é tão diva que consegue ficar incrível no pretinho básico. Olha aí a fórmula de sucesso: parte de cima com brilho e recortes (discretos, viu) e saia sequinha. Assim que se faz!

Emily Blunt

Emily Blunt

Levou muito a sério o tema e caiu no óbvio, mas apostou em tons de azul para modernizar o look. Confesso que eu usaria algo parecido se fosse convidada. No geral, gostei muito e foi um dos meus looks favoritos.

Rita Ora

Rita Ora

Estava faltando alguém para deixar o red carpet completo. Ritinha, nossa arroz de festa favorita, acabou misturando um pouco as coisas e foi fantasiada de esposa do conde Drácula. Ela até parece flutar com o veludo inserido na barra. Mas a garota é esforçada e levou uma clutch em estilo oriental. Vamos dar um desconto porque ela faz a gente rir.

Kate Beckinsale

Kate Beckinsale

Linda e maravilhosa, não erra nunca. Mesmo quando usa um modelo mais simples, mantém o ar de diva. Tudo perfeito: cor, modelo, cabelo, make e atitude. Quero ser como você, Kate!

Uma Thurman

Uma Thurman

Está mais para Helena de Troia, né? Mas achei que estava bem bonita e elegante. Um bom modelo para um grande evento de gala. Também passou de ano com louvor.

Jennifer Lopez

J Lo

J. Lo ainda não ouviu nossos conselhos para variar e continua apostando em vestidos transparentes do tipo sereia. Mas trouxe estampas que lembravam os dragões chineses e o resultado me agradou muito. Poderia ficar vulgar, mas ficou chique.

Pior da noite: Sarah Jessica Parker

Sarah Jessica

Alguém me explica o que é isso? Sério, estou sem entender até agora. O vestido por si só já é estranho demais (impressão minha ou ele tem um errinho de costura na parte estampada?) e deixou nossa eterna Carrie Bradshaw com a sensação de que está acima do peso. E essa cabeça de passista de escola de samba? Socorro! Momento vergonha alheia total. Fendas, couro, estampas, fogo, pulseiras… Quanta coisa uó!

Medalha de ouro: Anne Hathaway

Anne

Posso ser sincera? AMEI! Ficou um pouco Star Wars, mas também me lembrou o visual das gueixas. E o dourado é uma cor bem oriental, além de reforçar a tendência dos tecidos metalizados. O capuz ficou moderno e delicado ao mesmo tempo. O toque de estilo ficou por conta da pegada rocker dos brincos. Amo a Anne desde os tempos de O Diário da Princesa e achei que ela estava maravilhosa. Medalha de ouro dada com muito orgulho e carinho!

Fotos: Just Jared

10 itens que marcaram sua vida há dez anos

2005

Poucos dias antes de comemorar o último ano novo, percebi que o tempo realmente passa rápido demais. Neste ano, completo dez anos de formada na escola. Passei 15 anos da minha vida estudando lá (entrei com 2 e saí com 17) e continuo frequentando festas juninas e encontrando ex-professores, então não conseguia perceber que já faz muito tempo desde que me tornei ex-aluna.

Depois dessa conclusão chocante, resolvi forçar a memória para relembrar como era a minha (e a sua) vida dez anos atrás. Não parece, mas muita coisa – muita mesmo – mudou ao longo desse tempo.  Aí entra outra questão muito interessante: já parou para pensar como a tecnologia é rápida e necessária? Olha só:

O iPod aterrissou em solo brasileiro

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Hoje em dia, é quase normal trocar o iPod pelos smartphones, certo? Praticamente ninguém mais sai por aí com os aparelhos que tocam música e reproduzem vídeos. Pois saiba que, em 2005, o iPod era um artigo de luxo. Um ano antes, já víamos algumas pessoas com aquela versão clássica grandona, mas foi há dez anos que ele começou a ter seus primeiros fãs por aqui e criar admiradores da Apple.

Eu me incluo super nessa lista. Ganhei meu primeiro modelo, o shuffle, no finalzinho de 2005. Era tão mais prático levar o iPod do que o discman para a escola, gente! Depois de comprar outras versões, ganhei o Touch de presente de aniversário de 21 anos, e ele está vivo até hoje. É velhinho, mas tão querido!

As pulseiras de borracha promoviam a saúde

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Taí uma febre da qual você dificilmente escapou. Em 2005, qualquer pessoa ligada em consumo – especialmente os adolescentes, grupo no qual eu me encaixava na época – não saía de casa sem ao menos uma pulseira de borracha. Tudo começou depois que a Nike colocou à venda uma versão amarela criada para ajudar a Lance Armstrong Foundation, daí a famosa inscrição Livestrong.

A partir de então, outras fundações aderiram ao método. A pulseira rosa combatia o câncer de mama, a branca e preta levava em conta o preconceito racial e por aí vai. No Brasil, foi lançada a azul-escura, promovida pela Associação Brasileira do Câncer. Com tanta variedade de cores, era normal ver gente com um arco-íris no pulso.

Os bonés Von Dutch eram o símbolo máximo da moda

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Mais um exemplo que caberia muito bem na lista que fiz com peças de moda que caíram rapidamente em desuso. Há dez anos, não se falava em outro acessório que não fosse o famoso boné Von Dutch. Os modelos eram grandões e se diferenciavam pelo logo enorme (e um pouco brega, vai) que aparecia na parte da frente do boné.

Depois de se tornar conhecido e virar alvo de desejo, começou a ser vendido em diversas estampas e modelos. Tudo, claro, para agradar aos mais variados gostos. E, do que me lembro, era mais comum vê-los nas cabeças de meninas. Mas, como sempre acontece com peças assim, caiu no esquecimento e hoje ninguém mais usa. Para ser sincera, sempre achei algo horroroso, cafona e nunca fiz questão de ter.

A (então) nova geração do rock brasileiro ainda era forte

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Se você tem mais de 20 anos, com certeza já escutou muito CPM22, Detonautas, Pitty, Charlie Brown Jr. e tantas outras bandas que viveram seus ápices na primeira metade dos anos 2000. As músicas das bandas que fizeram parte da chamada nova geração do rock brasileiro tocavam em qualquer lugar, principalmente nas temporadas de Malhação que passavam naquela época – e que a gente insiste em dizer que eram muito melhores do que as atuais.

Era normal pedir para a amiga colocar uma determinada canção no CD que ia gravar para você (sim, gente, nem todos os computadores tinham gravadores de CD em 2005), ouvir inúmeras vezes e relacionar as letras a alguma paixonite. Muitas dessas bandas ainda existem e até fazem sucesso, mas nem se compara ao que era antes. Lembre-se que depois da febre do rock brasileiro, veio a era dos emos, do sertanejo universitário e, mais recentemente, das novas boy bands.

Tudo o que queríamos era um celular V8

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É incrível pensar que, há 10 anos, os celulares do momento vinham com câmera fotográfica. Sim, foi nessa época que foram lançados os primeiros aparelhos com o recurso. A qualidade das imagens, porém, era péssima. Mesmo assim, sonhávamos com celulares que possibilitassem o envio de SMS e de ringtones – outra moda que era horrível da qual fui vítima por muito tempo.

Nessa história toda, quem ganhou destaque foi o Motorola V8, aparelho com aba e design quadradão que a gente tanto amava. O número de usuários aumentou ainda mais depois que saíram os modelos coloridos – rosa e roxo – que conquistaram as meninas. Além de ser muito caro para o meu bolso, não curtia muito o formato do celular.

O Orkut e a explosão das redes sociais

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Com tantas redes sociais por aí, fica quase impossível acreditar que elas são relativamente novas. Pioneiro, o Orkut – desativado no ano passado – começou a ser introduzido no Brasil em 2004, mas viveu seu auge em 2005. Naquela época, ficávamos felizes quando recebíamos um scrap (os famosos recados) ou então um testimonial das amigas. Quanto maior fosse o número, maior era a nossa popularidade na rede.

Se a gente parar para pensar, o design e as funcionalidades do Orkut eram bem limitados. Apesar de ter seguido firme e forte por pelo mais cinco anos, a rede não conseguiu se superar frente à concorrência. Quando seu rival Facebook entrou no ar, muitos torceram a cara. Mas logo começou a ganhar um número enorme de usuários e se tornou prático para tudo, desde encontrar alguém para fazer contatos profissionais até localizar um amigo de infância. Dizem que o Face também vai sumir, mas a gente ama e não vive sem!

O Pânico na TV inovou a televisão

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Hoje, é difícil encontrar alguém que ainda assista ao programa, mas, há 10 anos, ver Pânico na TV era sinal de que você estava atualizado com as principais piadas do momento. Foi nessa época que surgiram as famosas sandálias da humildade, a dupla Vesgo e Silvio, que ficavam na porta das festas entrevistando celebridades e tantos outros quadros que foram adotados pelos brasileiros.

Criado em 2003, o Pânico virou um programa totalmente machista com piadas sem graça e, não à toa, perdeu quase toda sua audiência. Mas, em 2005, propôs um jeito inovador de fazer humor com expressões que marcaram a cultura do País. Aliás, naquela época até tinham algumas mulheres de biquíni, mas não tinha nada dessa onda das atuais panicats.

O Código da Vinci e o debate religioso

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O livro mais conhecido do escritor Dan Brown foi publicado em 2003, mas ficou mais conhecido pelo público brasileiro no final de 2004.Todos que liam diziam que era ótimo e indicavam para outras pessoas. Ou seja, o bate boca fez com que o número de leitores aumentasse de vez ao longo de 2005. Eu estava naquele momento de só ler livros pedidos por professores, mas resolvi ver se O Código da Vinci era bom durante as férias.

Além da história muito bem escrita e amarrada que tem ares de suspense e mistério, a obra levantou questões sobre o cristianismo. Os católicos contestaram e os estudiosos do tema aproveitaram a febre para provar suas teses e afirmaram que o autor não estava tão errado assim. O sucesso foi tanto que o livro virou filme (bem fraquinho) e Dan lançou uma série de outros títulos, mas nenhum chegou aos pés do primeiro.

A MTV ainda prendia nossa atenção

Alguém mais amava o prêmio VMB?

Alguém mais amava o prêmio VMB?

O Youtube surgiu em 2006 (sim, há apenas nove anos) e, antes dele, a gente dependia dos canais musicais – e de programas virtuais beeeem ruinzinhos – para ver os clipes das nossas bandas e artistas favoritos. Existia uma magia quando a MTV anunciava a data da estreia de um novo videoclipe. Os programas do gênero, como o saudoso Disk, ainda tinham um público fiel (como eu).

Sempre amei ver clipes e até hoje deixo a TV ligada em canais que os exibem, mas não tenho a mesma paciência de antes. É tão mais fácil e prático ver o “filme” no computador ou no próprio celular, não acham? Outro caso que a gente não imaginava que pudesse acontecer, mas que já era previsto há muito tempo.

A língua portuguesa não tinha sofrido o novo acordo

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Como jornalista, não poderia deixar esse item de fora. Em 2008, foi decretado o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, em que muitas palavras deixaram de (ou passaram a) ser acentuadas, hifens apareceram e tremas caíram. Imaginem como eu, que escrevo praticamente todo dia, sofro para me adequar às regras.

Há dez anos, não havia nem sinal dessas mudanças.  Estava em ano de vestibular e estudava feito doida para aprender gramática e a forma certa de escrever e acentuar palavras. Mas, de maneira geral, era muito mais fácil montar um texto. Hoje a gente precisa ter um manual por perto para tirar as dúvidas, que sempre aparecem.

Os looks do Grammy 2015

A red carpet season continua a todo vapor. Hoje é dia de deixar de lado os astros do cinema e dar destaque para os ícones da música. Sim, amigas, todas as celebs se reuniram neste domingo (8) para celebrar mais uma edição do Grammy, considerado um dos maiores prêmios da categoria. Como valoriza cantores de todos os ritmos, o evento reúne muita gente.

Nós, que não somos bobas, gostamos mesmo é de ver o tapete vermelho. E este é dos bons porque as famosas costumam caprichar na hora de desfilar o look. Neste ano, muitas apostaram na dupla preto + transparência. De maneira geral, foi bom. Vi muitas cantoras lindas como nunca, mas também teve as aberrações. Afinal, alguém sempre tem que causar, não é mesmo?

Vamos ao que interessa?

Madonna

Madonna

Tá bom, gente. Madonna é diva e rainha do pop, então podemos perdoar as loucuras que ela leva ao tapete vermelho. Mas ficou um pouco (muito) brega, não concordam? O chapéu tem uma pegada pirata, a rede e o vestido justo na cintura têm influência nos anos 1920. Aí ela junta luva comprida, bota de couro e meia arrastão. Too much! Ah, sem falar que ela colocou a comissão traseira para fora. Enfim, só dou um desconto porque ela é a Madonna.

Ariana Grande

Ariana Grande

Ai ai, Ari… Nem chegar na noite acompanhada do boy – o rapper Big Sean – fez com que ela acertasse. Para começar, o aplique medonho que ninguém aguenta mais. A velha desculpa de que o cabelo dela caiu por causa da tintura já não cola mais. Estou doidinha para ver a Ariana com um corte long bob (não acham que ficaria bacana?). Aí entra a questão do vestido. O que me incomoda muito é esse detalhe prata que mais parece um papel alumínio. Talvez amenizasse um pouco se o scarpin fosse prateado e não branco.

Charlie XCX

Charlie XCX

Demorei um pouco para reconhecer que essa moça era a Charlie, que sempre aparece com um estilo mais teen. No American Music Awards, inclusive, ela apareceu lindona como uma diva do cinema. Então precisei de alguns minutos para analisar bem este look. Sinceramente? Acho que passou porque a Charlie tem essa proposta de fazer um som cheio de atitude, mas bem descontraído. Se fosse outra cantora, provavelmente não daria certo. De qualquer forma, foi ousadíssimo e daqueles para ninguém tentar copiar, ok?

Katherine McPhee

Katherine McPhee

Tenho um carinho enorme pela minha eterna Karen Cartwright – sim, sou órfã da série Smash – e acho ela linda, além de ter uma voz maravilhosa. Mas dessa vez não rolou, Kat! O problema é que o vestido é cheio de probleminhas e o principal é a cor, que ficou quase do mesmo tom da pele dela, o que deixou o corpo com proporções estranhas. O decote com esses detalhes metálicos e as aberturas nas costas também pesaram. Além disso, esse efeito de cabelo molhado já não me agrada muito e não combinou. Seria mil vezes melhor se ela tivesse prendido, não acham?

Meghan Trainor

Meghan Trainor

Estou completamente viciada na nova música da Meguinha, Lips are Moving. É sempre bacana ver uma cantora que não se importa com o peso e acho fofíssima essa linha girlie que ela faz. Então, quando a vi entrando no red carpet, quase mandei uma mensagem no Whatsapp dela pedindo para ela voltar e escolher outro vestido. Sabemos que a linda tem alguns quilinhos a mais – e que fique claro: não há nenhum problema nisso – só que algumas roupas não caem bem. Vestido do tipo sereia? Não. Roupa justa? Nem pensar (olha a barriguinha marcada ali). Renda e transparência? Altamente válidos, porém não nessa situação. Por outro lado, make e cabelo estavam lindíssimos. Pensa direitinho da próxima vez, tá amiga?

Jessie J

Jessie J

É a Jessie mesmo, gente? Depois dos shows de horrores que ela apresentou nas premiações do ano passado, até levei um susto quando ela chegou toda linda. Mais uma que apostou no preto transparente, mas achei tudo tão lindo. O corpo dela tá super em cima, então ficou show nesse modelo maravilhoso, cheio de detalhes trabalhados com texturas diferentes. A make, para mim, foi uma das mais bonitas da noite e o detalhe ficou por conta do batom vermelho-escuro (outra tendência deste ano). O cabelo ficaria melhor preso, mas como está bem curtinho, não sei muito bem o que ela poderia ter feito. Arrasou, lindona! Por pouco não ganhou minha medalha de ouro. Bang Bang!

Katy Perry

Katy Perry

A Katy não é maravilhosa? Até com os cabelos pintados de lavanda justamente para a premiação, ela fica gata. Eu normalmente não curto fios coloridos, mas ela consegue carregar essa função com tanta classe que eu até relevo. Não acham que a cor combinou perfeitamente com o vestido, que também era um pouco transparente? E os olhos dela se destacaram de uma maneira impressionante graças à maquiagem feita na dose certa. Gostei porque ela não estava extravagante como em outros anos, mas fez o simples virar chique. Depois do show incrível no Super Bowl e desse look do Grammy, temos apenas uma certeza: 2015 é seu ano, Katy! Vem que o Brasil te espera (em setembro, ela pisa novamente no Rock in Rio. Esperamos que ela também passe por outras cidades).

Nicki Minaj

Nicki Minaj

Me divirto tanto com a Nickinha! Acho que faz questão de se superar e usar algo cada vez mais bizarro nas premiações. Como definir este look? Periguete + saco de lixo? E o mix de informações, gente? Decotão, roupa coladérrima para marcar o popozão, pernocas à mostra e sandalita gladiadora. Jesus! Foi só ela pisar no tapete vermelho que eu já achava que tinha encontrado a pior da noite. Porém, alguém se superou (sim, é sério). Tenho até medo de pensar no que a senhorita anaconda trará no próximo evento. Vamos aguardar…

Lady Gaga

Lady Gaga

Antes de qualquer coisa, devemos admitir que a Lady Gaga fica muito mais bonita sem todos aqueles adereços. Para ser sincera, nem reconheci quem estava dando entrevista para o E! até aparecem os devidos créditos. Esperamos que ela continue adotando essa linha mais natural. Mas, como ela gosta mesmo de causar, apostou no ultradecotão (com um colar que não ornou) e na fenda gigante. Dois recursos que a gente está cansada de saber que não funcionam juntos. Anyway, foi um primeiro passo importantíssimo!

Rita Ora

Rita Ora

Adoro a Ritinha arroz de festa que acha que é famosa mesmo sem ser indicada para nenhum prêmio. Assim como a Nicki Minaj, acho que ela recebe o convite e já pensa em alguma combinação para chamar mais atenção do que as divas da música. O vestido é bonito? Até é, mas acho que falta algum recurso que o deixe mais acinturado porque, desse jeito, está mais parecendo um embrulho de presente. E o pixie hair platinado não ficou bom, né? Mas ela está aqui para preencher a cota do pessoal que gosta mesmo é da zoeira, então vamos para a próxima.

Taylor Swift

Taylor Swift

Por mais que eu tente manter minha posição de não gostar da Taylor, devo admitir que o tempo tem sido incrível para ela. Além de ter lançado um CD muito bom no ano passado, Tayzinha está com um guarda-roupa de dar inveja. Aliás, dificilmente ela erra no tapete vermelho e dessa vez não foi diferente. O que eu mais gostei? O fato de ter aposentado os tops croppeds e apostado em um vestido diferentão, mas lindo. Adorei essa brincadeira assimétrica e ser mais curto na parte da frente. A cor é maravilhosa e não cansou mesmo aparecendo nos brincos e na sombra usada na make. O truque foi a sandália roxa que quebrou a monotonia. O resultado ficou lindo, não ficou?

Iggy Azalea

Iggy Azalea

Não adianta, a neorapper gosta mesmo é de roubar todos os flashes para si. Ela, que costuma usar vestidos com cores mais neutras, resolveu mudar para um azul-cobalto cheio de recortes. Me incomoda muito essa mania de marcar o quadril avantajado, mas já deu para perceber que ela curte. O maior problema, no entanto, foi o penteado. Essa coroa de trança não tem absolutamente nada a ver com a roupa, nada mesmo. Solução? Um coque para valorizar a peça – e um sorriso na cara né, Iggy?

Beyoncé

Beyoncé

Beyzinha chegou minutos antes do início da festa, mas causou o mesmo auê de sempre. Não importa o que ela use ou faça, sempre será nossa rainha. Então, assim como a Madonna, vou relevar algumas coisas. Uma delas é o fato de só usar preto nas últimas premiações. Cansa depois de um tempo, sabe? Não curto muito o cabelão também e acho que ele ficou estranho com a make quase zero. Não sei se foi o ângulo, mas achei que a diva está um pouco mais cheinha – será um novo baby? Queremos muito! ♥

A pior da noite: Kim Kardashian

Kim Kardashian

Tudo parecia lindo até a Kim aparecer com esse roupão versão luxo. Olhei para a televisão e só consegui dizer duas palavras: “meu Deus!”. Sei que tem muita gente que gostou, mas eu achei tão brega. O modelo já não é dos mais adequados para esta premiação, mas aí juntamos com ombreiras combinadas com bolsos e punhos + decotão para mostrar o silicone + fenda máster + cintinho. Que pavor! E eu que pensei que ela estava melhorando depois de aderir ao corte de cabelo long bob… Engano meu!

Medalha de ouro: Gwen Stefani

Gwen Stefani

 

A cada premiação eu tenho mais certeza: a Gwen Stefani está bebendo água da fonte da juventude ou fez algum pacto secreto para permanecer linda, magra e a cara da riqueza. Essa mulher aí da foto tem 45 anos, três filhos e um corpo perfeito (e você aí se matando na academia, né?). Como se não bastasse tudo isso, ela ainda aparece com um macacão chique e maravilhoso. A parte de cima, estruturada e toda trabalhada nos recortes e na transparência, provoca o contraste com a calça mais soltinha e presa apenas no tornozelo, truque que somado ao scarpin altíssimo, alongou a silhueta. Para fechar, cabelo preso em um coque com topete bem alto – tendência fortíssima – e make beeeem suave. Arrasou, Gwen! Medalha de ouro merecidíssma!

Figurinos icônicos de 6 cantoras famosas

Algumas cantoras possuem estilos tão próprios que a gente pode até fechar os olhos para imaginar o que elas estão usando. Tem as que fazem a linha sexy, outras preferem exagerar e chamar a atenção no tapete vermelho. Seja qual for a intenção, elas carregam uma legião de fãs apaixonados que não se incomodam em usar (ou pelo menos tentar) as mesmas roupas das famosas. Alguns figurinos são tão memoráveis que basta alguém mencionar o nome da cantora para imaginarmos as divas vestidas com tais peças. Vamos relembrar algumas?

Madonna

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Conhecida como a rainha do pop, Madonna também é soberana quando o assunto é moda. Em quatro décadas de fama, ela foi responsável por figurinos inesquecíveis que ficam na memória até hoje. O que dizer daquele bustiê em formato de cone que a cantora usava no início da carreira? Do vestido de noiva usado em um show durante uma premiação? Do clássico vestido vermelho e as joias no clipe de Material Girl, o visu cowgirl na fase do CD Music e a era disco, com collants e patins? Difícil mesmo é escolher qual deles causou mais inspiração no mundo fashion.

Britney Spears

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Discípula assumida da Madonna, Britney é outra que adora causar (em todos os sentidos). Começou com roupinha de colegial com direito a pompons e trancinhas, fez a linha baby girl e usou aquele macacão vermelho uó no clipe de Oops I dit it again. Depois do piercing no umbigo, que inspirou muitas meninas (tipo eu) a copiá-la, foi para uma pegada mais sexy e apareceu com a barriga de fora enrolada em uma cobra durante uma apresentação. Aí deu uma sumida, engordou alguns quilos, raspou o cabelo e hoje usa umas roupas mais comuns.

Beyoncé

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Essa sabe valorizar o corpão como ninguém. Desde a época das Destiny’s Child, ela já aparecia com roupinhas coladas e muitos decotes. Quando se lançou na carreira solo, colocou as pernocas de fora e bateu cabelo até se tornar uma das cantoras mais bem-sucedidas do planeta. Mas, para mim, não tem como imaginar a Beyoncé sem lembrar do body preto de uma manga só que ela usou no clipe de Single Ladies, um dos singles de maior sucesso do mundo. Junte a peça, o saltão, o topete e a mãozinha pra lá e pra cá e terá a fórmula exata para quem procura ser sexy sem ser vulgar.

Katy Perry

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Katy apareceu de forma tímida e levantou a onda das pin-ups. O cabelo bem preto na altura dos ombros enfeitado com lenços, os óculos coloridos (muitas vezes em formato de coração), os decotes e as pernas em destaque rapidamente foram substituídos pela fase Candygirl. Achava fofíssimo vê-la naqueles vestidos de cupcake com perucas coloridas (a azul era clássica) e tiaras de coração. Aliás, a roupa de pavão que ela usava nos shows dessa turnê era tão linda que eu usaria fácil em uma festa à fantasia. Agora ela assume um visu por clipe. Já teve sua fase na selva, no egito, na era medieval e até criou um revival da época de pin-up.

Lady Gaga

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Difícil é saber quando ela está vestida de forma normal, acho até que isso nunca acontece. Em 2009, quando começou a fazer sucesso, ela era conhecida pelo laço que fazia com os próprios cabelos da peruca loirona. E aí foi uma sucessão de loucuras, como o vestido de carne, as latinhas de refri usadas como bobes de cabelo, a pintura de esqueleto e sua versão bad boy. Mais recentemente, ela mostrou que é a fã da Ariel e apareceu no maior estilo sereia com um bustiê de conchas. Os little monsters agradecem pela fonte eterna de inspiração!

Miley Cyrus

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Na época da Hannah Montana, Miley era toda angelical e combinava as roupinhas de criança com um mega hair ondulado. Para dizer adeus ao mundo da Disney, ela cortou na altura dos ombros e ficou bem legal, até que resolveu mostrar para todas as pessoas que ela gosta mesmo é de chamar atenção. O que dizer da combinação cocurutos na cabeça e body com estampa de um ursinho chapado? Não basta o cabelo arrepiado de quem acabou de levar um choque e as roupas rasgadas. Miley causa até ficar quase sem roupa sentada na bola de demolição.

Lembra de mais alguma? Me conta que eu prometo continuar esta lista 🙂

Os looks do Globo de Ouro 2015

Se tem algo que me deixa muito feliz no início do ano é a quantidade de premiações luxuosas. PIRO de verdade com a Red Carpet Season, desmarco qualquer compromisso (ou então pergunto se vai ter uma TV por perto) só para acompanhar os looks. Nem ligo de assistir mil vezes as mesmas propagandas do canal E!, gosto mesmo é quando a transmissão volta e posso continuar a ver o tapete vermelho.

E quem acompanha esses prêmios sabe que a temporada começa com o Globo de Ouro, evento que serve de aquecimento para o Oscar, já que é voltado para o cinema. A diferença é que ele também contempla a televisão, ou seja, tem sempre uma multidão de famosos concorrendo nas categorias. E olha, podemos nos orgulhar de 2015 porque ele já começou mil vezes melhor do que 2014 nesse quesito. Quanta gente linda, quantos vestidos maravilhosos, quanta riqueza… Foi até difícil escolher a mais bem vestida da noite, sendo que no ano passado era quase impossível encontrar alguém decente.

O que vimos no tapete? Muito cinza, nude e tecidos metalizados, especialmente entre as ruivas. Vestidos de uma única cor, bem forte, também estiveram em alta. Vamos saber mais sobre a escolha das famosas? É pra já:

Lana Del Rey

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Laninha foi uma das primeiras a chegar e estava toda sorridente, distribuindo simpatia para quem quer que fosse. Talvez tenha sido para compensar esse look que mais parece uma versão moderna do vestido que a Ariel usa quando vira humana. Teve gente que também falou que a inspiração foi o modelito da Estátua da Liberdade. Fato é que não rolou e não combinou nem um pouco com o estilo dela. Apesar das mil plásticas que fez, eu acho ela linda. Um vestido simples, sem muitos detalhes, e de uma única cor ficaria show. Não acham?

Lorde

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Admiro de verdade essas cantoras que resolvem crescer e abrir um espaço para a vaidade. Lembram que a Kesha resolveu limpar aquela imagem de suja? Lordita aqui está indo pelo mesmo caminho. Não que ela seja suja, só que aquele ar desleixado não caía muito bem. Olha como ela ficou mais bonita com o cabelo preso. A mistura de estilos também deu supercerto. O top cropped (quem diria que um dia nós a veríamos com a peça?) ficou ótimo com a calça larga. Só um conselho, lindinha: da próxima vez, faz a barra, ok?

Rosamund Pike

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Fico pensando no que passa pela cabeça de uma pessoa que resolve sair de casa com esse vestido. Sou superfã de recortes e tiras, só que do jeito certo. Além de ter ficado sem cintura, deu a impressão de que os peitos dela estão caídos. Para não dizer que eu sou chata, gostei muito da cor e do cabelo. A maquiagem também ok, mas acho que passaria um batom um pouco mais forte. De qualquer modo, vou dar um desconto porque soube que ela acabou de ganhar um bebê e a gente sabe que essa fase não é nada fácil.

Naomi Watts

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A Naomi é tão linda e tão boa atriz, né gente? Não bastasse tudo isso, ela sempre acerta no tapete vermelho. Acho tão bacana quando loiras quebram aquele velho tabu de que não podem usar amarelo. É só escolher um tom mais forte e opaco, como ela fez (ainda que tenha ficado um pouco apagadinho). Sem muitos volumes, o vestido sequinho chama atenção para a parte de cima, onde é mais trabalhado e para a cintura marcada. Chique e prático, amei! Daí vi aquela cobrinha ali no pescoço dela e me pareceu familiar. Lembram que a Kate Beckinsale também usou no American Music Awards? Pois é, acho que ela poderia ter escolhido outro acessório. Mas sinto que esse colar tem forte potencial para virar febre. Concordam?

Amy Adams

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Tenho um carinho enorme pela Amy desde que ela deu vida à princesa Gisele no filme Encantada. Sempre que tem um longa novo com ela, eu sinto vontade de ver. E sempre torço horrores quando ela é indicada em alguma premiação. Toda linda nesse vestido justinho que mostrou que ela está em dia com a academia, ela ainda voltou para casa feliz da vida por ter vencido na categoria de Melhor Atriz. Amei TUDO, o penteado, a cor do vestido, a maquiagem. Quero te ver ainda mais bonita no Oscar, tá?

Diane Kruger

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Outra que também não erra nunca. Mais uma que entrou na lista dos vestidos claros e brilhantes, arrasou na postura, na escolha do modelito e nas joias. Só acho que ela poderia dar um sorrisinho para os fotógrafos. Não achei uma foto dela mostrando os dentes no tapete vermelho. Talvez ela tenha feito uma linha mais poderosa e fatal, o que foi válido. Passou de ano com louvor!

Emily Blunt

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Ninguém discorda de que ela é linda. Mas não sei se eu curti muito esse visu deusa grega. Na prática, está tudo muito bom. O modelo do vestido é bonito e ela segurou bem, o brincão é maravilhoso (me empresta, Emily?) e o penteado com tranças é fofíssimo. Mas fiquei com a sensação de que poderia ter sido melhor. Lembro até de ter visto ela com opções melhores. Acho que ela acabou ficando apagada.

Sienna Miller

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Ano passado ela apareceu de cabelo preso, sem brinco e sem maquiagem. Por isso, somos obrigadas a dizer que ela melhorou bastante. Só acho que ela ainda não encontrou um vestido que a favoreça. Esse é até bonito, mas peca pelo excesso de informações: tem decote com bordado, abertura nas costas, tecido brilhante, estampa um pouco duvidosa e barra assimétrica. Sienna acabou com a silhueta achatada, repararam? E o colo ficou desfavorecido. Seja como for, ainda tenho fé de que ela vai conseguir.

Julianne Moore

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Linda, maravilhosa, fina, chique! Queria tanto chegar aos 50 assim, gente! Tem algo para falar de errado desse look? Não. Ficou tudo perfeito. AMEI o modelo do vestido, o degradê, o cabelo com ondas naturais, a postura, o sorriso. Juju ainda voltou para casa mais bonita depois de ganhar como melhor atriz de filme dramático. Luxo para poucas. Uma das mais bem vestidas da noite e por pouco não ganhou minha medalha de ouro. Arrasa!

Kate Beckinsale

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Eu digo que essa mulher não erra e sempre acabo impressionada. Queria muito que ela me desse umas dicas para ser linda como ela é. O mais bacana do look é a mistura de texturas. O brilho ficou com a parte de cima e valorizou o colo da atriz, enquanto a saia mais soltinha ajudou a equilibrar as proporções. Fora que essa combinação de tons de cinza ficou superelegante. Também adorei o coque bem no alto da cabeça e o brincão volumoso. Para poucas!

Dakota Johnson

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Temos que dar o braço a torcer. O pessoal de Cinquenta Tons de Cinza realmente escolheu uma atriz que tem a mesma cara de bunda da Anastasia. Fiquei com a impressão de que a Dakota resolveu ir de última hora e improvisou com o que tinha em casa. O vestido parece estar mal acabado, é quase grosseiro. Acho que se o cabelo estivesse preso, a situação seria um pouco melhor. Christian Grey bem que podia dar uma renovada nesse visual né?

Keira Knightley

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Babados, estampas, pulseiras, tranças. Uma combinação que poderia dar muito certo ou muito errado. No caso da Keira, foi a segunda opção. Não parece que ela tem uns 70 anos e está indo tomar chá com as amigas? Uó total!

Jennifer Lopez

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Não adianta, ela nunca vai mudar. Sempre vai fazer a linha sexy com decotes, fendas e tudo mais que estiver disponível. Parece que o vestido está apertado, pois acabou marcando um pouco na barriga. E esse cabelo de Ariana Grande não combina com a J.Lo. Quem sabe um dia ela muda. Vamos aguardar!

Claire Dannes

Sem título

A Claire manda muito bem em Homeland e vai ser sempre a minha favorita a vencer quando for indicada pelo papel. O look é bem ousado e divide opiniões. Eu faço parte do time que aprovou. Gosto da pegada étnica e das cores escuras, que ajudaram a passar seriedade para a ocasião. Também curti o coque, que ajudou a valorizar a transparência do decote. Pode até parecer tapete ou estampa de sofá velho, mas acho que a Claire segurou bem. Concordam?

Anna Kendrick

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Não tá uma gracinha, gente? A Anna faz a linha princesa (ela é a Cinderela do filme Caminhos da Floresta) e tem todo jeito de menininha, então o look ficou perfeito. Amei a cor, os detalhes e a cintura em destaque. E não é todo mundo que consegue segurar esse volumão extra, mas a Anna conseguiu. Bem fofinho!

Katherine Heigl

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Gostei do decote aberto, da figura sequinha e da abertura da saia. Nossa eterna doutora Izzie ficou ainda mais magrinha com o modelito e foi uma das poucas a usar marinho na premiação. Só uma observação: o cabelo preso passaria uma linha ainda mais bonita e sofisticada. Na minha opinião, o penteado não combinou muito.

Kate Hudson

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Sinceramente? Achei vulgar. Ficou tão apelativo a junção do decote até o umbigo com esses recortes nas laterais.  Isso porque ele ainda tinha uma única tira nas costas. É o tipo de caso que pede apenas um dos elementos. Fora que eu acho a Kate mais bonita de cabelo solto. Foi uma das piores da noite para mim.

Taylor Schiling

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Não assisto Orange is the New Black (me julguem) e não sou fã da moça, mas coloquei aqui para mostrar que o vermelho é uma cor muito perigosa nessas premiações. Tayzinha não parece estar camuflada com o tapete? O excesso de volume achatou a parte de cima do corpo e fez com que ela parecesse estar acima do peso, aumentando até a cintura. Tenta de novo no ano que vem, ok querida?

Emma Stone

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Preciso confessar: minha raivinha da Emma está diminuindo. Afinal, ela não tem culpa de ter a sorte de poder namorar o Andrew Garfield. Atrevida essa menina, né? Trocou o saião pela calça e posou com as mãos nos bolsos. Gosto de quem tem a coragem de deixar os vestidos de lado, mas sei que é um recurso que não fica bem em todo mundo. Sorte da atriz, que fez uma combinação perfeita entre texturas e tecidos e ficou jovem e cool. Mas o laço e a cauda são desnecessários.

Reese Whiterspoon

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Tá bonita, mas tá mais do mesmo. Já vi a Reese centenas de vezes com esse tipo de vestido e, principalmente, com esse penteado. Além disso, ela chegou em cima da hora e teve o azar de ter escolhido a mesma cor que a maioria das outras atrizes. Resumindo: não surpreendeu.

Amal Clooney

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Sério mesmo que vocês acham a esposa do George Clooney bonita? A Stacey Keibler era TÃO melhor. O problema é que a mocita insiste em ser fashionista e foi de luvas brancas para a premiação. Isso mesmo, luvas. As mesmas que você vê nos filmes que retratam os anos 20. Roubou a atenção do vestido, que era bonito, e virou motivo de piada. Ainda bem que avisaram a pobrezinha, porque ela apareceu dentro do teatro com as mãos livres.

Jennifer Aniston

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Tava bonita e com ares de musa dos anos 90. O top brilhante amarrado no pescoço, o coque e os fiozinhos caindo na lateral do rosto são alguns dos elementos da década que a consagrou. Dispensaria essa fenda, mas vou levar em consideração que ela tem 45 anos (sim, 45!!) e está linda, magra e poderosa. Quero ficar assim também!

Heidi Klum

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Só coloquei a Heidi porque peguei muito no pé dela no ano passado e, dessa vez, ela parece estar indo rumo ao caminho certo. Adorei o visu diva dos anos 40 e acho que o cabelo combinou perfeitamente com o vestido. Só mudaria a cor, escolheria um tom mais sóbrio, como preto ou azul marinho.

Lupita Nyong’o

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Quase não acreditei quando vi Lupitinha com esse vestido. No ano passado, ela arrasou em TODAS as grandes premiações, era a cara da riqueza. E até agora estou tentando entender esse modelito. Esse tom de roxo é maravilhoso para o tom de pele dela, mas não ficou um pouco demais? Desculpa, Lulu, mas realmente ficou parecido com o Bom Ar de lavanda. (Dá uma olhada aqui para comprovar)

A pior da noite: Kerry Washington

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Ao contrário de muitas famosas que sempre acertam, a Kerry é mestre na arte de errar. Que raios é isso? Que combinação é essa? Que tecido esquisito é esse? E esses sapatos, que parecem fazê-la flutuar? O decote até é bonito, mas só. Feio e extremamente cafona.

Medalha de ouro: Jessica Chastain

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Eita mulher linda essa Jessica! E como é boa atriz gente, não vi um filme em que ela esteja ruim. Tanta perfeição só poderia resultar no look perfeito. O cabelo ruivo cheio de ondas é tão maravilhoso que bate até uma invejinha. O metalizado escuro do vestido só serviu para reforçar a pele clarinha e deu um ar de poder. Sem falar na postura e no sorriso. Jeje estava deslumbrante e ria de qualquer piada que contavam. A moça pode até ter voltado para casa sem nenhum prêmio, mas deu uma lição de simpatia e beleza no tapete vermelho. Medalha de ouro mais do que merecida!

 

 

 

 

 

9 motivos que fizeram 2014 ser o melhor ano da sua vida

Parece que foi ontem que nós estávamos comemorando a chegada de 2014 e agora ele já está prestes a ir embora. A vida anda tão agitada que 365 dias passam voando, não é? Está com a sensação de que não fez nada neste ano? Então é melhor repensar. Sim, deu a impressão de que foi tudo muito rápido, mas 2014 foi maravilhoso para nós, mulheres. Não me lembro de um ano com tantos acontecimentos ao mesmo tempo. Quer ver só? Dá uma olhada nessa retrospectiva:

A Copa (mais divertida) do mundo foi aqui

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A gente começou o ano imaginando como o Brasil conseguiria receber o maior evento esportivo do mundo (#imaginanacopa). Quando ela estava quase chegando, muita gente foi para a rua para protestar contra (#nãovaitercopa), mas teve quem batesse o pé e afirmasse que tudo daria certo (#vaitercopasim). Como boa fã de futebol, me surpreendi por ter vivido a edição brasileira da Copa somente quando ela já estava acontecendo.

Foi tão divertido, não foi? Combinar em que lugar você iria ver os jogos, os gringos – e os falsos gringos – espalhados por aí e até a bebedeira sem fim no meio da semana (até hoje não sei como nossos fígados sobreviveram a tantos eventos). E, no fim, tive uma das experiências mais incríveis da minha vida, que foi assistir a uma partida da semifinal no estádio aqui em São Paulo. Valeu cada madrugada em claro tentando comprar o ingresso. Sinceramente? Queria Copa no Brasil todo ano!

A TV aberta está melhorando

Masterchef-Band

Lá em janeiro, assistimos o primeiro beijo gay em uma novela das nove. A cena foi tão linda e esperada que teve até comemoração no prédio ao lado do meu. Daí entramos em uma fase péssima com novelas que não faziam o menor sentido, até que a Copa acabou e ficamos alucinadas com a estreia de Império. Eu também arrisco dizer que Boogie Oogie, que está no ar no horário das seis, é uma das melhores novelas de todos os tempos. O horário não é muito bom para nós, trabalhadoras, mas eu gravo todo dia e adoro. Lá em casa, inclusive, todo mundo para na hora de assistir.

E eu, como defensora dos reality shows, devo dizer que fiquei completamente viciada no programa MasterChef. Nunca liguei muito para competições culinárias (até porque sou péssima na cozinha) e não me empolguei muito com a versão brasileira que estreou na Band. Até que parei no canal um dia, totalmente por acaso, e não consegui mais mudar. E o mais bacana: não teve mulher gostosona e homens bonitões que passaram meses confinados em uma casa sem fazer nada. Aqui os participantes ralaram muito – e nós também aprendemos a preparar (ou pelo menos tentar) pratos deliciosos.

Conhecemos produtos de beleza incrivelmente bons

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Como imaginar a vida sem o MiraCurl, aquele aparelho maravilhoso que enrola nosso cabelo de verdade em questão de minutos? Que produto sensacional, gente! Arrisco a dizer que ele já faz parte das melhores invenções feitas para as mulheres. E o shampoo seco, que já existe há um tempinho, mas ganhou muitas adeptas, inclusive eu, neste ano. Não dá mais para viver sem ele.

Outro item que mudou a minha vida em 2014 foi o Crece Pelo, uma máscara de tratamento fitoterápico que, como o próprio nome diz, ajuda no crescimento do cabelo. No começo do ano, fiquei com o cabelo curto demais para o meu gosto e o creme foi a solução perfeita. Publiquei uma resenha sobre as minhas impressões e o post é um dos mais lidos do blog.

A moda nunca foi tão acessível

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A parceria entre grifes renomadas e lojas de fast fashion começou há bastante tempo, mas eu quase enlouqueci com a velocidade e quantidade de opções neste ano.  A C&A, por exemplo, acertou em cheio com coleções maravilhosas ao lado de marcas como Lilly Sarti, Ateen e a segunda colaboração com a Pat Bo, inspirada na boneca Barbie. Bati cartão na C&A do shopping aqui ao lado de casa praticamente a cada 15 dias, mas não me arrependo de nenhuma compra.

Outra parceria importante e que vai marcar o mundo da moda em 2014 foi da Riachuelo com a Versace. Não sou a maior das fãs da grife e achei algumas peças um pouco poluídas, mas não dá para negar que a mulherada pirou. Fiquei mais animada quando vi o desfile, preparado como se fosse um parque de diversões. Tão lindo que eu tive que comprar uma blusinha rosa bem fofa (e a mais barata da coleção porque os preços estavam lá erm cima).

E o que dizer da nossa amada Forever 21 que finalmente pisou em solo brasileiro com precinho dos States? Não me arrependo nem um pouco de gastar 40 minutos na fila aqui em São Paulo e mais uma hora na loja do Rio. E vem mais coisa boa por aí, viu? Só nos resta aguardar…

Os filmes de mulherzinha bombaram

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Ou melhor, os filmes adaptados em livros. Nos primeiros meses do ano, tivemos a estreia de A Menina Que Roubava Livros. Logo depois, veio a primeira parte da saga Divergente, que já deixou um legado de fãs (tipo eu) que aguardam ansiosamente pelo segundo episódio em 2015. E A Culpa é das Estrelas, então? A adaptação agradou tanto quem já tinha lido o livro como quem não conhecia a história.  No fim, todo mundo precisou segurar o choro.

Outro filme fofíssimo é Se Eu Ficar, lançado no segundo semestre. O trailer parecia meia boca e eu assisti só por curiosidade, mas não esperava me apaixonar tanto pela história. Tanto que li o livro e, em seguida, corri para a continuação da aventura, o livro Para Onde Ela Foi, que é igualmente lindo.

E teve outras adaptações: a terceira parte de Jogos Vorazes, Garota Exemplar, Maze Runner, O Doador de Memórias e por aí vai. Já deu para ver que é um gênero que vai continuar em alta por muito tempo.

A música ficou ainda mais globalizada

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Meu iPod nunca teve artistas de tantas nacionalidades diferentes. 2014 foi mesmo o ano de novas descobertas musicais. Teve a banda Bastille, que é de Londres e me conquistou com a música Pompeii. Teve a dupla norueguesa Nico & Vinz, que fez todo mundo dançar ao som de Am I Wrong e teve também a Lorde, cantora neozelandesa com estilo gótico e vozerão que debutou no mundo da música aos 17 anos.

E, claro, tivemos novas artistas que já entraram para o time de divas. A rapper australiana Iggy Azalea adora chocar, é cheia de atitude e tem um time de fãs que só aumenta. Já a Ariana Grande foi reconhecida mundialmente neste ano. Até quem não gosta dela (ou daquele aplique horroroso que ela insiste em usar) dançou muito com Problem e Break Free.

Nunca tivemos tantas exposições bacanas

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E nunca tivemos tantas filas para ver as tais exposições, não é mesmo? No início do ano, o MIS foi palco da exposição em homenagem ao David Bowie e viu um público muito grande em todos os dias. O número de visitantes fez com que o museu se interessasse em fazer uma mostra para comemorar os 20 anos do programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum. Eles esperavam atrair apenas os fãs do programa, mas o resultado é que as filas são longas todos os dias e os ingressos costumam acabar em horas. Com toda a certeza do mundo, foi a exposição mais bem feita que eu já vi. Valeu cada centavo. Deu tão certo que a exposição, que terminaria em outubro, foi esticada até janeiro.

Filas eternas também foram vistas durante a exposição Obsessão Infinita, que mostrou os trabalhos da artista japonesa Yayoi Kusama. Parecia ser uma obrigação tirar uma selfie em meio às bolinhas azuis e postar no Instagram. O auê continua com a exposição do Salvador Dalí, inaugurada em outubro, mas ainda lotada, e com as esculturas hiper-realistas do australiano Ron Mueck, que ficam em cartaz até fevereiro.

A valorização da comida simples e gostosa

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Se temos alguma certeza sobre 2014 é que foi um ano em que nós nos deliciamos muito com alguns quitutes. O segmento de food trucks, nome chique para as comidas de rua, cresceu de uma maneira impressionante. O número de trailers, barracas e veículos que servem pratos aumentou tanto que foi preciso abrir um espaço para reunir boa parte deles, o Butantan Food Park. Que delícia de lugar! Vou lá sempre e peço desculpas por fugir da dieta, mas me acabo com tanta coisa trash e saborosa.

No primeiro semestre, vimos a explosão dos bolos caseiros. Depois da onda dos brigadeiros gourmet e dos cupcakes, chegou a hora de voltar à infância e comer sem culpa aqueles bolos simples e gostosos, como os de banana, laranja, coco, cenoura (meu favorito) e fubá. São tantas casas especialistas que abriram por aí que fica até difícil escolher qual é a melhor – mas vale lembrar que a Bolos do Frei está, com certeza, no topo da minha lista.

E as paletas mexicanas? Os picolés em formato diferenciado, cremosos ou recheados com leite condensado e nutella, estão fazendo o maior sucesso e prometem continuar em alta no verão. Não sou uma fã enlouquecida, mas confesso que não tem nada mais gostoso do que um sorvetinho desses nos dias de calor.

O Fik Dik nasceu

Em oito meses de blog, somei mais de 8 mil visualizações, 115 posts (sendo que o mais lido tem mais de 350 acessos), 2.500 seguidores no Instagram e visitantes de 65 países. Tá bom ou não tá?

Em oito meses de blog, somei mais de 8 mil visualizações, 115 posts (sendo que o mais lido tem mais de 350 acessos), 2.500 seguidores no Instagram e visitantes de 65 países. Tá bom ou não tá?

Pois é, não dava para fazer este post sem falar deste humilde blog, que nasceu no dia 10 de abril. Fazia quatro anos que eu tinha abandonado esse mundo, mas já sentia uma vontade de voltar desde 2012. Então participei de um curso muito bacana sobre jornalismo feminino, descobri que eu gosto mesmo desse universo das mulheres e não consegui mais adiar meu retorno. O mais bacana é que foi um projeto que começou pequeno e tímido, mas está crescendo e me dá muita felicidade todos os dias. É muito gostoso acompanhar o número de visualizações do blog, pensar nas pautas dos posts, e encontrar amigos, familiares e conhecidos que dizem que estão adorando o Fik Dik. Muito obrigada mais uma vez!

2014 foi um ano muito bom para mim. Depois de dois anos bem agitados e turbulentos, estava precisando de um tempo com muitas conquistas, sonhos e planos. Posso dizer que entrará na lista dos melhores anos da minha vida, aqueles que dão saudade só de pensar. Aliás, já estou começando a sentir falta!

As músicas mais tocadas em 2014

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Estamos quase nos despedindo de 2014 e já entramos naquele clima de retrospectiva. Chega a hora de olhar para trás e refrescar a memória com os principais acontecimentos do ano. No mercado da música, os últimos 12 meses foram agitadíssimos. Teve tanta coisa boa, não é? Conhecemos bandas novas, dançamos muito e ainda acompanhamos o lançamento de novos CDs de artistas consagrados. Quer saber quais canções chegaram no topo das paradas?  É pra já:

Happy – Pharrell Williams

Parte da trilha sonora do filme Meu Malvado Favorito 2, a música é de 2013, mas começou a bombar no Brasil no início deste ano, depois de ter concorrido ao Oscar. Em poucos dias, todo mundo já conhecia o famoso refrão “Because I’m happy…”. Tem uma batida bem gostosinha, dá muita vontade de dançar, ganhou versão em português para virar jingle do SBT e continua um sucesso em todas as pistas. Mas preciso contar uma coisa: estou enjoadíssima dessa música.

Let it Go – Idina Menzel

Happy só não ganhou o Oscar porque tinha uma concorrente fortíssima. Quando Frozen estreou nos Estados Unidos, no final do ano passado, ninguém esperava a febre que vinha pela frente. Mas então o mundo inteiro conheceu as irmãs Elsa e Anna e passou a cantar Let it Go. Esses são alguns dos motivos que fizeram com que a canção fosse premiada e se juntasse a outras músicas clássicas da Disney. Não aguenta mais ouvir? Então é bom respirar fundo porque ainda escutaremos por mais um tempo – a versão do filme, ok? A da Demi Lovato é bem chatinha (sorry!).

Dark Horse – Katy Perry

Não sei muito bem o porquê, mas eu tenho um certo carinho pela Katy Perry. Então, quando soube que ela tinha lançado um CD novo, corri para baixar todas as músicas. E aí vai a revelação: Odiei Dark Horse quando escutei pela primeira vez. Demorou muito para que eu finalmente aceitasse a canção. Talvez o responsável pela mudança tenha sido o clipe, que é maravilhoso. Seja como for, todas concordamos que não dá para dizer tchau para 2014 e deixar o refrão chiclete “Are you ready for, ready for” de fora.

Magic – Coldplay

Lembro muito bem de onde estava quando ouvi Magic pela primeira vez. Estava parada no sinal, voltando do trabalho, e aí começou a tocar uma música no rádio que me pareceu bem gostosinha. Na hora até pensei que poderia ser Coldplay, mas a batida era tão diferente do que eles vinham fazendo que eu tive algumas dúvidas. Adorei, coloquei no iPod na mesmo dia e ouvi muito. Hoje em dia já estou um pouco enjoada, mas ela continua super em alta e virou até trilha de novela. Para poucos!

Pompeii – Bastille

Foi também nesse trajeto casa-trabalho que eu escutei a música que, para mim, é a cara de 2014. Sorte que eu tenho o aplicativo Shazam, que descobriu o nome da banda em questão de segundos. O próximo passo foi ver o clipe. Aí virou paixão de vez, porque é uma história bem tenebrosa que dá até um pouco de medo (bem do tipo que eu gosto). Fiquei completamente viciada, ouvi inúmeras vezes no repeat e cheguei a baixar outras músicas do grupo, mas nenhuma teve o mesmo impacto de Pompeii. E aí vai uma curiosidade: a canção, lançada no ano passado, foi o quarto single do CD. E foi só com ela que o Bastille chegou ao topo. But if you close your eyes…

Rather be – Clean Bandit

Junte uma letra fofinha com um som que mistura batidas eletrônicas e violino. O resultado é outra música que marcou (e muito) este ano. Prova disso é que ela conquistou o primeiro lugar nas paradas britânicas e quebrou um recorde na Inglaterra ao ser a maior venda semanal de um single lançado em janeiro desde 1996. Finos, né? Fora que dá uma vontade danada de sair por aí dançando. AMO músicas com esse efeito!

Love Never Felt So Good – Michael Jackson e Justin Timberlake

Gosto muito do Michael, sério. Escuto as músicas dele até hoje e acho uma pena ele ter partido tão cedo. Mas não fiquei muito animada quando soube que seria lançado um novo CD com algumas músicas que ele tinha gravado há anos. Apesar disso, a crítica era muito boa. Acabei concordando quando ouvi Love Never Felt So Good. Gravada em 1983, carrega aquele bom e velho Michael que colocava todo mundo para dançar (daí o sucesso). Nessa nova versão, temos a participação de Justin Timberlake, que nunca teve vergonha de dizer que se inspira no rei do pop. Não tinha como dar errado!

Not a Bad Thing – Justin Timberlake

Olha o Justin aí de novo, gente! Ok, curto muito som dele, especialmente do último CD, mas acho que o me fez gostar de Not a Bad Thing é que ela lembra MUITO o que ele fazia no ‘NSync. Meninas com mais de 25 anos sabem que não tinha nada mais divertido do que as saudosas boy bands dos anos 90/2000. Sem falar que a letra é tão próxima da realidade que quase todo mundo se identifica. Depois de tantas músicas dançantes e agitadas, estava com saudade de ouvir uma opção mais lentinha. Arrasou, JT!

Rude – Magic

Era uma manhã de agosto normal. Estava dirigindo normalmente quando escutei uma música fofinha que, por falar de casamento, imediatamente me fez pensar no Michael Bublé (afinal, todo mundo insiste em tocar músicas do moço em casórios). Só fui descobrir horas mais tarde, quando tive tempo de decorar uma única frase –“Marry that girl, I’m gonna marry her anyway”- e digitá-la no Google para então descobrir que se tratava de uma banda comum chamada Magic. Foi só nesse momento que percebi que a música tinha uma batida de reggae bem tranquilinha. Ouvi até cansar. Hoje enjoei e prefiro trocar de estação.

Problem – Ariana Grande

Não gosto muito da Ariana por causa daquele aplique de debutante que ela insiste em usar. Mas aí escutei por acaso uma música dela chamada Popular, que ela canta com o Mika, e gostei muito. Parei de trocar de estação sempre que ouvia uma música dela e resolvi deixar Problem tocando até o fim. E não é que é legal, gente? Outra que dá vontade de dançar e de cantar fazendo a escova de microfone (sim, sou dessas). Sem falar que gruda tanto na cabeça que eu já acordei várias vezes com aquela batida característica na minha mente. Se você gosta de Problem, vale muito a pena ouvir a nova música dela, Break Free, que é o meu atual vício.

Waves – Mr. Probz

É engraçado como algumas músicas demoram a alcançar o sucesso. Waves é um caso típico dessa teoria. A versão original foi lançada no final de 2013, mas ganhou um remix em abril deste ano e aí chegou ao primeiro lugar de muitas paradas. A batida, que segue igual do começo ao fim, me soou bem estranha da primeira vez que ouvi, tanto que nem dei muita bola e acabei trocando de estação. Até que um dia fui até o final e adorei. Apesar de tocar em diversas baladas e fazer com que todo mundo se acabe de tanto dançar, tem uma letra bem triste (na minha opinião, claro).

Am I Wrong – Nico & Vinz

Essa foi um caso raro que me conquistou logo de cara. Gostei tanto que acionei o Shazam mais uma vez e descobri o nome da música. Mesmo assim, acabei me esquecendo de colocar no iPod e só fui lembrar meses mais tarde, quando ela passou a tocar com mais frequência. A batida me lembra muito a agitação do Zouk, ritmo que eu adoro e que me dá muita vontade de sair por aí dançando. O que me deixou mais surpresa é que a dupla de cantores é, na verdade, da Noruega (e não de um país da África, como eu achava). Virou trilha sonora de novela e está na boca de todo mundo. É uma delícia e o mais bacana de tudo é que eu escuto várias vezes e ainda não consegui enjoar.

Shake it off – Taylor Swift

Me julguem: eu não gosto da Taylor Swift. Eu até gostava, lááá atrás quando ela tinha cabelo comprido, cachinhos e cantava country. Aí ela começou a ficar famosa, pisar no tapete vermelho com o mesmo tipo de vestido e sempre com aquela cara de quem comeu e não gostou. Sem falar nas trocentas músicas que ela faz para os ex-namorados. Então ela resolveu lançar um novo CD e promover a primeira música. Ouvi Shake it Off por 30 segundos e pensei: “ai meu Deus, quanta chatice”, mas quando menos esperei já estava cantando a plenos pulmões o refrão-chiclete. Não é minha favorita, mas está tocando sem parar, então vale entrar nessa lista.

All About That Bass – Meghan Trainor

O bacana dessa música é a letra, que faz uma crítica para o padrão de beleza da magreza excessiva. O ritmo é fofinho, a batida é bonitinha, a mensagem é válida e tal, mas acho que essa Meghan Trainor tenta ser uma nova Adele e aí eu já não acho legal. Tenho a impressão de que a moça não vai fazer muito sucesso e cairá naquele grupo seleto de One Hit Wonders (não sabe o que é isso? Clica aqui). Enquanto isso não acontece, podemos aproveitar para dançar no estilo anos 60 da música. É divertida, vai?

Fancy – Iggy Azalea e Charlie XCX

Passei muito tempo da minha vida achando que a Iggy Azalea e a Azealia Banks eram a mesma pessoa. Na minha cabeça, a Iggy era morena. Então, foi um choque daqueles quando vi o clipe de Fancy e descobri que era uma rapper loira que cantava. Para ser sincera, gosto mesmo é do refrão, cantado pela Charlie XCX (também não fazia ideia de quem ela era). A parte da Iggy é bem chatinha e eu tenho um pouco de preguiça das caras de louca que ela faz.  Mas ok, confesso que a música sempre toca na minha playlist e me lembra muito as primeiras músicas solo da Gwen Stefani. O clipe, que faz uma homenagem ao filme As Patricinhas de Beverly Hills, também é bem legal, então vale pela sensação de nostalgia.

Boom Clap – Charlie XCX

Não sei muito bem qual música ouvi primeiro, Fancy ou Boom Clap. Fato é que quando descobri que a tal da Charlie XCX cantava Fancy, logo supôs que era ela que cantava uma música que eu queria muito descobrir o nome. Era Boom Clap, que, para quem não sabe, toca no filme A Culpa é das Estrelas. Também acho que ela tem uma vibe do final dos anos 90 com alguns elementos da Lorde (só eu penso que as duas cantoras são parecidíssimas?) e o resultado é uma mistura bem legalzinha. Aperta o play para ver se não é verdade…

Os looks do American Music Awards 2014

A edição 2014 do American Music Awards (AMAs) foi realizada ontem (23) em Los Angeles. Eu gosto muito dessa premiação porque eles reúnem um número muito grande de bandas e cantores. O problema é que a quantidade de apresentações faz com que o evento dure muito mais do que o necessário. Para terem uma ideia, o show começou às 23h e estava previsto para acabar às duas da manhã. Como eu acordo cedo nas segundas-feiras, acabei vendo somente metade. A parte boa é que o tapete vermelho estava cheio. Muitas cantoras que nós queríamos ver – como a Ariana Grande e a Iggy Azalea – passaram direto pelo red carpet por causa das apresentações musicais. Mesmo assim, deu para analisar (e alfinetar vários looks). Espia só:

Jordin Sparks

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Acho que o maior problema da Jordin foi a pressa, já que ela foi uma das primeiras a chegar. Sei que os tecidos metalizados estão em alta, mas é o tipo de tendência que não fica bem em todo mundo. Gostava muito das músicas da Jordin há uns seis anos, mas nunca mais soube dela, a não ser que ela está solteira após terminar o namoro de séculos com o Jason Derulo (aquele que canta “Wiggle Wiggle Wiggle”). Acho que ela quis fazer a linha mulher-fatal e o resultado foi o excesso de informações. O cabelo cacheadão, o decote profundo, o tecido chamativo e a fenda generosa. Não curti.

Meghan Trainor

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Ela ficou famosa pela música “All about that bass”, que fala sobre a volta por cima das mulheres gordinhas. E aí eu pergunto: essa moça se acha gorda ou emagreceu? Porque ok, ela está longe do padrão de magreza exagerada, mas me parece absolutamente saudável. O look é bem fofinho, gostei muito da renda da parte de cima e a saia rodada é perfeita para quadris grandes. Só não engoli essa bolsa de boquinha, é sooooo last season. E o cabelo poderia ficar meio preso para não ficar com esse jeito de teenager.

Heidi Klum

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Heidi Heidi, eu gostava tanto de você… É tanta festa que ela tem para ir (repararam que ela estava presente em todos os eventos deste ano?) que as boas opções devem ter acabado. Faz tempo que ela não acerta. Sabemos que o conjunto de top cropped + saia está em alta e que a moça tem um corpaço, mas não rolou. Não sei o que é pior: o coque ultraclássico que é lindo, mas não combinou, essas faixas que mais parecem embrulho de presente brega ou essa sandália com tiras em tons candy. Concorreu fácil ao prêmio de mais mal vestida noite, uma pena!

Charli XCX

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Não sei vocês, mas essa cantora me lembra muito a Lorde. Acho que elas foram separadas no nascimento. A diferença é o estilo. Enquanto a Lorde anda sempre com aquela cara de zumbi (que me desculpem as fãs, mas é verdade), a Charli usa umas roupinhas mais coladas. Posso ser sincera? Gostei desse look. O cabelo combinou super com o tipo de decote e ela ficou com um ar de diva dos anos 40. A barra comprida me incomodou um pouco. Faria ela mais curta para mostrar os sapatos. Mas, no geral, achei bem melhor do que a roupa que ela usou para cantar no evento, mas passou por ser parte da performance.

Kendall, Khloe e Kylie Kardashian

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Ok, a Kendall é bonita e teve o rosto escolhido para estrelar as próximas campanhas da Estée Lauder. Quando perguntaram para ela sobre isso, a resposta veio em forma de um sorriso bem sincero. O look até é bacana e tinha tudo para ficar vulgar por causa da transparência, mas ela segurou. Acontece que esse corpo reto, quadradão e sem curvas não me agrada. A Kloe estava ok (não consigo pensar em nada além disso), enquanto a Kylie é mais um exemplo de que os vestidos metalizados não são para todas. Achei que ele estava maior do que deveria ficar e aí virou uma confusão na região da barriga e fez com que ela parecesse estar acima do peso. E a pose de diva não ornou com o cabelo verde. Dou um desconto porque ela é novinha e ainda tem tempo de acertar.

Selena Gomez

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Amei o vestido, a cor, os detalhes em preto e o decote nas costas. Também adorei o carão, o batom mais escuro, o coque baixo e o brinco geométrico. Tinha tudo para ganhar o prêmio de mais bem vestida da noite, mas teve apenas um problema que, para mim, matou o look todo: o cabelo. O penteado é lindo, mas a raiz com jeito de que o alisamento venceu ficou tão gritante que acabou com a pose de mulherão. E não é de hoje que a Seleninha é vista com esse visu. Amiga, aproveita que você é rica, chama logo sua cabeleireira e marca essa progressiva pra ONTEM, combinado?

Kate Beckinsale

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Ô mulher linda e classuda essa Kate! Não basta ter um rosto perfeito, estar em plena forma aos 40 e ter uma filha de 16 anos. Kate sempre dá um jeito de arrasar em qualquer tapete vermelho (nunca, nunca mesmo, vi a atriz errar nas premiações). Eis que ela surge com um rabo de cavalo maravilhoso no maior estilo bonequinha e contrasta com um vestido branco do tipo sereia com decotão que quase chega no umbigo, além de aberturas nas costas e nas laterais. Se essa combinação já é para poucas, ela ainda arremata com um colar que imita uma cobra. Não é a toa que ela deixou todo mundo – inclusive a Giuliana Rancic, repórter do canal E! – de queixo caído. Puro poder!

Rita Ora

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Fantasiada de piu piu em noite de gala, Ritinha surgiu em cima da hora e assim que ganhou o microfone da E!, logo perguntou se mais alguém estava de amarelo. Giuliana respondeu que não e ela deu um gritinho tão histérico que eu pensei que ela tinha 15 anos e quis abafar na festa de debutante. Pois bem, nem sei bem quem é essa moça, mas vejo que ela sempre quer chamar atenção do modo errado. Ela conseguiu mais uma vez. Cocoruto na cabeça tipo Miley Cyrus (que, obviamente, só funciona se você for a Miley e olhe lá) e um vestido amarelo-ovo que fez com que ela parecesse com aquelas tias que fazem bronzeamento artificial antes do casamento. Horrível, péssimo, cafona e por aí vai…

Jennifer Lopez

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J.Lo é linda e tem um corpão, mas insiste em usar roupas que evidenciem suas curvas. Por muito tempo, ela abusou dos vestidos colados com recortes, rendas e transparências. Cansou tanto que mesmo quando ela acertava, caía nos comentários maldosos. Ninguém aguentava mais e ela resolveu mudar. Resultado? Um show de horror. Não foi bem em nenhum dos eventos deste ano. E para completar, ela aparece fantasiada de múmia fashion. Não entendi absolutamente nada desse look. De verdade, alguém gostou? Uma confusão de amarrações em uma cor apagadíssima e o efeito de cabelo molhado mal feito. Tenta de novo, Jzinha! Que tal desistir dessa ideia de cair na vulgaridade? Você é linda e vai arrasar, certeza!

Jessie J

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No ano passado, vi o show da Jessie no Rock in Rio. Conhecia só duas músicas, mas acabei adorando, principalmente pelo jeitão simples dela. Ao contrário de outras cantoras, que fazem mil trocas de roupa e preferem peças elaboradas, ela apareceu com um vestido colorido, tênis e um cabelo loiro com corte pixie. Achei sensacional e super usaria aquela roupa. Só que aí ela colocou um mega hair (e põe mega nisso) e toda a magia foi embora. No VMA ela se enrolou numa canga. Agora ela usou um terninho branco de executiva e não usou nenhum brinco escandaloso ou coque nesse cabelo uó de Rapunzel. Ficou com cara de que ela só se lembrou da festa cinco minutos antes e pegou a primeira roupa que viu pela frente. Feio, né?

Nicki Minaj

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Depois de muita cafonice, Nickinha está aprendendo que não tem problema passar a imagem de uma mulher normal no tapete vermelho. Olha como ela fica decente sem perucas e capas da chapeuzinho vermelho. Mas essa missão ainda está longe de terminar porque o vestido é muito menininha. E o maior problema é esse detalhe da gola que causou a impressão de que a rapper não tem pescoço. A solução poderia ser o cabelo preso até porque o look ficou muito monocromático. E a Nicki ainda precisa ter umas aulinhas de dicção porque ô dificuldade para entender o que essa mulher dizia. Até a pobre da Giuliana fazia cara de interrogação. Mas vá lá, garota, finalmente passou de ano com nota azul!

Taylor Swift

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Não gosto da Taylor Swift, tenho uma preguiça infinita daquelas caras que ela faz, preferia os cachinhos de musa country e não consigo respeitar quem faz música só para falar mal de ex. Mas o fato é que não dá para negar que ela tem um rosto lindo e que arrasou no clipe da música nova, “Blank Space”.  Tanto que ela abriu o AMAs fazendo uma reprodução do vídeo. O som não estava lá essas coisas, ela tentava gritar e o som não saía e teve até um playback básico, mas eu AMEI esse vestido dourado com jeitão de anos 20. E no meio da música ela tirou a saia longa e a peça se transformou em um modelo curto com franjas. Tão lindo, gente! Daí ela terminou de cantar e desfilou com um vestidinho cropped verde. Nem coloquei a foto porque é tão mais do mesmo que não vale a pena.

Medalha de ouro: Fergie

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A verdadeira cara da riqueza. Fergie foi uma das primeiras a chegar e veio em uma espécie de ônibus para promover seu novo CD. Mas, ao contrário dessas mocinhas que fazem de tudo para estragar o look, a eterna musa do Black Eyed Peas desceu linda toda trabalhada no visu grega-romana. Sem exageros, o vestido preto era simples e tinha apenas uma fenda. A diferença ficou por conta dos acessórios. O cinto dourado combinou com a sandália do tipo gladiadora. E o cabelo solto, com ondas bem naturais, deu um clima descontraído e, ao mesmo tempo, chique. Nem lembra mais aquela cantora que usava calça justa e body para rebolar ao som de “My Humps”. Look perfeito para uma mulher linda de quase 40 anos, esposa de um homem igualmente lindo (o bonitão Josh Duhamel) e mãe do estiloso Axl, de um aninho. Medalha de ouro mais do que merecida!

Ficamos agora no aguardo das premiações de 2015. Cadê janeiro? Estamos ansiosamente te esperando para dar mais alfinetadas nos looks alheios.