[Especial Dia da Mentira] As seis maiores mentiras já contadas

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Basta o calendário marcar 1 de abril para começarem a inventar as mais variadas histórias. Algumas são mirabolantes e difíceis de acreditar, mas outras parecem tão verdadeiras que nós aceitamos imediatamente. Pois é, todo mundo já caiu em pelo menos uma pegadinha do famoso Dia da Mentira.

Relatos apontam que essa celebração surgiu depois que Carlos IX, então rei da França, implantou o calendário gregoriano e passou a considerar o início do ano a partir de 1 de janeiro. Naquela época, o ano novo era comemorado no dia 25 de março e os festejos duravam uma semana, ou seja, terminavam exatamente em 1 de abril.

Pessoas mais tradicionais recusaram-se a aceitar a nova data e continuaram a festejar como era até então. Só que viraram motivo de gozação e a brincadeira se espalhou para o mundo, originando o Dia da Mentira. Para entrar na onda, o Fik Dik traz as maiores lorotas já contadas:

A lenda do cavalo de Troia

Considerada uma das maiores mentiras da história e um dos melhores truques de guerra, tem como base o combate entre gregos e troianos. Depois do rapto de Helena, esposa do rei de Esparta, os gregos não viram muitas opções para vencer a luta. Foi quando decidiram construir um enorme cavalo de madeira e o ofereceram como uma oferta de paz. Os troianos aceitaram sem saber que diversos soldados foram instalados no interior do cavalo. Em resumo: os invasores conseguiram abrir os portões de Troia para o seu exército, que ganhou a disputa.

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Não se sabe se esse fato realmente ocorreu ou se é apenas uma lenda, mas a expressão “cavalo de Troia” passou a ser utilizada no ramo da informática como algo destruidor e virou nome de uma espécie de vírus de computador. Também originou a frase “presente de grego”, usada quando alguém recebe um presente desagradável.

A falsa grávida de Taubaté

No início de 2012, a pedagoga Maria Verônica Aparecida começou a circular pelas ruas de Taubaté (SP) com uma barriga enorme. Na época, ela dizia que estava esperando quadrigêmeas, “as Marias”. Muita gente se sensibilizou e fez doações de fraldas, roupas e outros itens para o enxoval das meninas. A suposta mãe chegou inclusive a participar de programas de televisão para contar sua história.

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Acontece que um médico veio à tona dizendo que atendeu Maria Verônica no final de 2011 e que ela não estava grávida. Como ela falava que o parto seria no final de janeiro, havia algo de suspeito. E então, depois que a polícia começou a investigar o caso, os pais se viram obrigados a confessar que tudo era mentira. Maria Verônica usava uma bola de silicone para se passar por grávida. Os dois, claro, foram processados por estelionato, mas aparentemente estão livres das acusações desde o final do ano passado.

A entrevista com integrantes do PCC no Domingo Legal

No início dos anos 2000, a audiência da TV aberta era bem maior. Se a briga entre os programas que passam aos domingos é agitada hoje, imaginem naquela época. Valia qualquer coisa para conquistar o maior público. Em 7 de setembro de 2003, pleno feriado da Independência, o Domingo Legal – então apresentado por Gugu – levou ao ar uma entrevista com dois supostos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal facção criminosa do Brasil.

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Nessa entrevista, os membros da organização ameaçaram diversas personalidades. Já no dia seguinte, muitas dessas celebridades questionaram a veracidade da reportagem. Dois dias depois que foi ao ar, líderes do PCC declararam que não sabiam da entrevista e que não reconheciam aqueles integrantes. A polícia começou a investigar o caso logo depois e produtores do programa admitiram a farsa. Além de uma multa, o SBT ficou sem exibir o Domingo Legal por um dia e o programa perdeu audiência de forma considerável. Tanto que Gugu decidiu trocar de emissora e ficou com a carreira manchada.

O fim do mundo em dezembro de 2012

Não chega a ser propriamente uma mentira. Segundo o calendário maia, o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012. Depois dessa data, estaria prevista uma série de acontecimentos como colisão de planetas, explosões e por aí vai. Enquanto esse fatídico dia não chegava, ninguém parecia se preocupar. Mas então foi ficando mais próxima e muitas pessoas começaram a avaliar a possibilidade. Houve até um homem que construiu uma espécie de iglu para se proteger do apocalipse.

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Bem, o dia 21 chegou e nada aconteceu. Lembro que estava trabalhando e, quando deu o horário estipulado para o mundo acabar, rolou um certo medinho. Esperava tempestades e tremores de terra, mas aqui estamos. Pouco tempo antes da previsão, pesquisadores encontraram outros registros maias que desmentiam essa teoria. Aparentemente, ainda temos um bom tempo de sobrevivência neste mundo…

Walt Disney não sabia desenhar

Essa doeu quando descobri. Como boa fã de qualquer coisa relacionada à Disney, cresci achando que o Walt Disney era responsável pela criação do Mickey Mouse, seu personagem mais famoso. A verdade é que o dono do conglomerado mais importante do mundo não era desenhista (fiquei chocada com esse dado, gente!). Na verdade, os traços do ratinho foram feitos por Ub Iwerks, cartunista que era braço direito de Walt Disney no começo de sua trajetória.

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Além de Mickey, ele também é o responsável por personagens clássicos como o Coelho Oswald, a vaquinha Clarabela e o cavalo Horácio. Iwerks também é citado no filme A Canção do Sul (que é lindo!) como um dos principais responsáveis pela mistura entre os atores reais e a inserção do coelho Quincas. Aliás, esse é um dos longas que eu mais vi na infância e hoje suas cópias não existem mais. Na época, a Disney foi acusada por exibir uma história que, teoricamente, exaltava o racismo. Seja como for, amava demais esse filme. Uma pena!

O “desaparecimento” dos atores de A Bruxa de Blair

Contei desse caso no post com filmes para comemorar a chegada do outono. Um dos filmes mais clássicos do gênero de terror filmado com uma câmera balançando, A Bruxa de Blair fez sucesso antes mesmo de estrear. Isso porque usou uma estratégia que abalou uma pequena cidade dos Estados Unidos. Meses antes do lançamento do filme, espalharam-se boatos de que três jovens teriam desaparecido enquanto faziam um documentário sobre uma lendária bruxa.

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Esses boatos contaminaram o mundo e todos estavam em busca de novas notícias. Até que anunciaram que uma fita com imagens do documentário tinha sido encontrada. Essas imagens nada mais são do que o próprio filme. Esse caso também não chega a ser uma mentira, mas funcionou para promover o longa.  Filmado com apenas US$ 50 mil, faturou US$ 250 milhões no mundo todo. Resultado: está na lista dos 100 filmes norte-americanos que mais lucraram.

 

E aí, caiu em algumas dessas lorotas? Eu caí em várias. Agora é só aguardar e ver o que irão aprontar neste 1 de abril. Feliz Dia da Mentira!

10 itens que marcaram sua vida há dez anos

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Poucos dias antes de comemorar o último ano novo, percebi que o tempo realmente passa rápido demais. Neste ano, completo dez anos de formada na escola. Passei 15 anos da minha vida estudando lá (entrei com 2 e saí com 17) e continuo frequentando festas juninas e encontrando ex-professores, então não conseguia perceber que já faz muito tempo desde que me tornei ex-aluna.

Depois dessa conclusão chocante, resolvi forçar a memória para relembrar como era a minha (e a sua) vida dez anos atrás. Não parece, mas muita coisa – muita mesmo – mudou ao longo desse tempo.  Aí entra outra questão muito interessante: já parou para pensar como a tecnologia é rápida e necessária? Olha só:

O iPod aterrissou em solo brasileiro

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Hoje em dia, é quase normal trocar o iPod pelos smartphones, certo? Praticamente ninguém mais sai por aí com os aparelhos que tocam música e reproduzem vídeos. Pois saiba que, em 2005, o iPod era um artigo de luxo. Um ano antes, já víamos algumas pessoas com aquela versão clássica grandona, mas foi há dez anos que ele começou a ter seus primeiros fãs por aqui e criar admiradores da Apple.

Eu me incluo super nessa lista. Ganhei meu primeiro modelo, o shuffle, no finalzinho de 2005. Era tão mais prático levar o iPod do que o discman para a escola, gente! Depois de comprar outras versões, ganhei o Touch de presente de aniversário de 21 anos, e ele está vivo até hoje. É velhinho, mas tão querido!

As pulseiras de borracha promoviam a saúde

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Taí uma febre da qual você dificilmente escapou. Em 2005, qualquer pessoa ligada em consumo – especialmente os adolescentes, grupo no qual eu me encaixava na época – não saía de casa sem ao menos uma pulseira de borracha. Tudo começou depois que a Nike colocou à venda uma versão amarela criada para ajudar a Lance Armstrong Foundation, daí a famosa inscrição Livestrong.

A partir de então, outras fundações aderiram ao método. A pulseira rosa combatia o câncer de mama, a branca e preta levava em conta o preconceito racial e por aí vai. No Brasil, foi lançada a azul-escura, promovida pela Associação Brasileira do Câncer. Com tanta variedade de cores, era normal ver gente com um arco-íris no pulso.

Os bonés Von Dutch eram o símbolo máximo da moda

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Mais um exemplo que caberia muito bem na lista que fiz com peças de moda que caíram rapidamente em desuso. Há dez anos, não se falava em outro acessório que não fosse o famoso boné Von Dutch. Os modelos eram grandões e se diferenciavam pelo logo enorme (e um pouco brega, vai) que aparecia na parte da frente do boné.

Depois de se tornar conhecido e virar alvo de desejo, começou a ser vendido em diversas estampas e modelos. Tudo, claro, para agradar aos mais variados gostos. E, do que me lembro, era mais comum vê-los nas cabeças de meninas. Mas, como sempre acontece com peças assim, caiu no esquecimento e hoje ninguém mais usa. Para ser sincera, sempre achei algo horroroso, cafona e nunca fiz questão de ter.

A (então) nova geração do rock brasileiro ainda era forte

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Se você tem mais de 20 anos, com certeza já escutou muito CPM22, Detonautas, Pitty, Charlie Brown Jr. e tantas outras bandas que viveram seus ápices na primeira metade dos anos 2000. As músicas das bandas que fizeram parte da chamada nova geração do rock brasileiro tocavam em qualquer lugar, principalmente nas temporadas de Malhação que passavam naquela época – e que a gente insiste em dizer que eram muito melhores do que as atuais.

Era normal pedir para a amiga colocar uma determinada canção no CD que ia gravar para você (sim, gente, nem todos os computadores tinham gravadores de CD em 2005), ouvir inúmeras vezes e relacionar as letras a alguma paixonite. Muitas dessas bandas ainda existem e até fazem sucesso, mas nem se compara ao que era antes. Lembre-se que depois da febre do rock brasileiro, veio a era dos emos, do sertanejo universitário e, mais recentemente, das novas boy bands.

Tudo o que queríamos era um celular V8

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É incrível pensar que, há 10 anos, os celulares do momento vinham com câmera fotográfica. Sim, foi nessa época que foram lançados os primeiros aparelhos com o recurso. A qualidade das imagens, porém, era péssima. Mesmo assim, sonhávamos com celulares que possibilitassem o envio de SMS e de ringtones – outra moda que era horrível da qual fui vítima por muito tempo.

Nessa história toda, quem ganhou destaque foi o Motorola V8, aparelho com aba e design quadradão que a gente tanto amava. O número de usuários aumentou ainda mais depois que saíram os modelos coloridos – rosa e roxo – que conquistaram as meninas. Além de ser muito caro para o meu bolso, não curtia muito o formato do celular.

O Orkut e a explosão das redes sociais

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Com tantas redes sociais por aí, fica quase impossível acreditar que elas são relativamente novas. Pioneiro, o Orkut – desativado no ano passado – começou a ser introduzido no Brasil em 2004, mas viveu seu auge em 2005. Naquela época, ficávamos felizes quando recebíamos um scrap (os famosos recados) ou então um testimonial das amigas. Quanto maior fosse o número, maior era a nossa popularidade na rede.

Se a gente parar para pensar, o design e as funcionalidades do Orkut eram bem limitados. Apesar de ter seguido firme e forte por pelo mais cinco anos, a rede não conseguiu se superar frente à concorrência. Quando seu rival Facebook entrou no ar, muitos torceram a cara. Mas logo começou a ganhar um número enorme de usuários e se tornou prático para tudo, desde encontrar alguém para fazer contatos profissionais até localizar um amigo de infância. Dizem que o Face também vai sumir, mas a gente ama e não vive sem!

O Pânico na TV inovou a televisão

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Hoje, é difícil encontrar alguém que ainda assista ao programa, mas, há 10 anos, ver Pânico na TV era sinal de que você estava atualizado com as principais piadas do momento. Foi nessa época que surgiram as famosas sandálias da humildade, a dupla Vesgo e Silvio, que ficavam na porta das festas entrevistando celebridades e tantos outros quadros que foram adotados pelos brasileiros.

Criado em 2003, o Pânico virou um programa totalmente machista com piadas sem graça e, não à toa, perdeu quase toda sua audiência. Mas, em 2005, propôs um jeito inovador de fazer humor com expressões que marcaram a cultura do País. Aliás, naquela época até tinham algumas mulheres de biquíni, mas não tinha nada dessa onda das atuais panicats.

O Código da Vinci e o debate religioso

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O livro mais conhecido do escritor Dan Brown foi publicado em 2003, mas ficou mais conhecido pelo público brasileiro no final de 2004.Todos que liam diziam que era ótimo e indicavam para outras pessoas. Ou seja, o bate boca fez com que o número de leitores aumentasse de vez ao longo de 2005. Eu estava naquele momento de só ler livros pedidos por professores, mas resolvi ver se O Código da Vinci era bom durante as férias.

Além da história muito bem escrita e amarrada que tem ares de suspense e mistério, a obra levantou questões sobre o cristianismo. Os católicos contestaram e os estudiosos do tema aproveitaram a febre para provar suas teses e afirmaram que o autor não estava tão errado assim. O sucesso foi tanto que o livro virou filme (bem fraquinho) e Dan lançou uma série de outros títulos, mas nenhum chegou aos pés do primeiro.

A MTV ainda prendia nossa atenção

Alguém mais amava o prêmio VMB?

Alguém mais amava o prêmio VMB?

O Youtube surgiu em 2006 (sim, há apenas nove anos) e, antes dele, a gente dependia dos canais musicais – e de programas virtuais beeeem ruinzinhos – para ver os clipes das nossas bandas e artistas favoritos. Existia uma magia quando a MTV anunciava a data da estreia de um novo videoclipe. Os programas do gênero, como o saudoso Disk, ainda tinham um público fiel (como eu).

Sempre amei ver clipes e até hoje deixo a TV ligada em canais que os exibem, mas não tenho a mesma paciência de antes. É tão mais fácil e prático ver o “filme” no computador ou no próprio celular, não acham? Outro caso que a gente não imaginava que pudesse acontecer, mas que já era previsto há muito tempo.

A língua portuguesa não tinha sofrido o novo acordo

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Como jornalista, não poderia deixar esse item de fora. Em 2008, foi decretado o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, em que muitas palavras deixaram de (ou passaram a) ser acentuadas, hifens apareceram e tremas caíram. Imaginem como eu, que escrevo praticamente todo dia, sofro para me adequar às regras.

Há dez anos, não havia nem sinal dessas mudanças.  Estava em ano de vestibular e estudava feito doida para aprender gramática e a forma certa de escrever e acentuar palavras. Mas, de maneira geral, era muito mais fácil montar um texto. Hoje a gente precisa ter um manual por perto para tirar as dúvidas, que sempre aparecem.

10 motivos que fizeram Boogie Oogie ser a melhor novela dos últimos tempos

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Esse talvez seja o único post deste blog que eu escrevo com um aperto muito grande no meu coração. Gosto de novelas desde que me entendo por gente e já acompanhei várias histórias, mas recentemente era difícil algo me prender em frente à televisão. Até que começou Boogie Oogie e eu passei a ver sem esperar muita coisa. Quando percebi, estava completamente viciada (tipo seriado norte-americano).

Nesta sexta (06), depois de oito meses no ar, a novela chega ao fim. A tristeza que toma conta de mim quando digo isso é que, como ela ocupa a faixa das 18h, eu programei para gravar os capítulos todo esse tempo. Resultado: em quase 27 anos de vida, foi a única novela que eu vi do começo ao fim, sem pular nada. Desse modo, é normal a gente se apegar, vai? Antes de pegar meu lencinho e dizer adeus, preparei uma lista dos motivos que fizeram com que fosse a melhor novela que eu vi nos últimos anos. Dá uma olhada:

1. Trama rápida e ágil

Um dos melhores barracos da novela, para mim, foi quando o Elísio (Daniel Dantas) descobriu que tinha sido traído pela esposa Beatriz (Heloísa Perissé)

Um dos melhores barracos da novela, para mim, foi quando o Elísio (Daniel Dantas) descobriu que tinha sido traído pela esposa Beatriz (Heloísa Perissé)

Ninguém esperava muita coisa da novela, até porque o autor – o português Rui Vilhena – era desconhecido do público e fazia sua estreia na Globo. Acontece que todo mundo acabou surpreendido. Nos primeiros meses, a história se apresentava com um ritmo frenético. Toda semana, acontecia uma bomba. Perder um capítulo significava ficar para trás e deixar de saber como foi revelado um dos vários segredos da história. Essa forma de escrita agradou tanto que a novela foi esticada. Só que, nessa altura da vida, não sobrou muita coisa para contar e aí o final acabou se arrastando um pouco.

2. História fácil

Danielle (Alice Wegmann) e Rodrigo (Brenno Leone) se apaixonam, descobrem que são primos e decidem se casar mesmo assim

Danielle (Alice Wegmann) e Rodrigo (Brenno Leone) se apaixonam, descobrem que são primos e decidem se casar mesmo assim

No ano passado, a Globo passou por uma crise em suas novelas por conta dos enredos que usavam temas complexos como mistério e tecnologia. Sempre digo que sou fã daquela velha fórmula composta por um casal que sofre para ficar juntos porque vilões fazem de tudo para separá-los. Boogie Oogie apostou nessa ideia (e misturou outros clichês como troca de bebês, filhos fora do casamento, famílias ricas x famílias pobres, machismo e namoro entre primos) e olha só como funcionou.

3. Trilha sonora

É só a Debbie Harry começar a cantar que eu sinto vontade de sair dançando pela casa

É só a Debbie Harry começar a cantar que eu sinto vontade de sair dançando pela casa

Para quem não sabe, Boogie Oogie se passa no final dos anos 70 e se aproveita muito da era disco. Por isso, a trilha sonora é recheada de clássicos da época, como Heart of Glass, do Blondie. Your Song, do Elton John e tema do casal de protagonistas, talvez seja uma das poucas músicas do repertório que não é animada. Tudo é tão gostoso que basta ouvir para querer saí por aí dançando, de preferência na boate que dá nome à novela.

4. Figurino

Olha aí a Vitória (Bianca Bin) esbanjando magreza com seus tops e sandálias com meias

Olha aí a Vitória (Bianca Bin) esbanjando magreza com seus tops e sandálias com meias

Ok, sei que muita gente criticou as roupas usadas pelos atores, mas eu achei que alguns figurinos eram incríveis. Está certo que houve alguns erros em relação à época (certas personagens tinham cabelos lisos demais para uma década onde o permanente era vida), mas era bacana ver como cada mulher tinha o seu próprio estilo. A Sandra era riponga e amava calças de boca sino, a Vitória preferia sandálias altas com meias, a Dani gostava de uma pegada mais punk e a Susana investia pesado em um visual rocker. Minha favorita era a Diana, toda lindona com suas franjas folk.

5. Vilões carismáticos

Sempre ria com as desculpas esfarrapadas do Fernando e aprendi a gostar da Suzana

Sempre ria com as desculpas esfarrapadas do Fernando e aprendi a gostar da Susana

Faço parte do time que prefere os antagonistas. Eles são divertidos, ousados e fazem coisas tão absurdas que a gente acaba gostando e torcendo para que eles se deem bem. Quando as primeiras chamadas da novela foram ao ar, tive a impressão de que a Susana (Alessandra Negrini) seria a grande vilã. Até achava ela chatinha no começo, mas passei a gostar muito dela no final. O próprio Fernando (Marco Ricca) é o típico anti-herói que a gente curte: trai a esposa com várias mulheres e dá todos os golpes possíveis, mas nos faz rir de uma forma incrível. Por fim, a Carlota (Giulia Gam) é aquela vilã clássica que roubou todas as atenções e se tornou o foco dos últimos capítulos.

6. Marco Pigossi

Favor não reparar na cara de tonta da pessoa aqui que tremia tanto que não conseguiu tirar uma simples selfie

Favor não reparar na cara de tonta da pessoa aqui que tremia tanto que não conseguiu tirar uma simples selfie

Taí a razão pela qual comecei a ver a novela. Tem gente que prefere o Cauã Reymond ou o Caio Castro, mas eu paro qualquer coisa que estiver fazendo só para ver o Pigossi na televisão.  Já sabia que ele seria o protagonista dessa novela, então a ansiedade para vê-lo no papel foi enorme. Não sei se é impressão minha, mas ele estava mais bonito do que nunca como o piloto Rafael. Para completar, tive a incrível oportunidade de conhecê-lo na Beauty Fair do ano passado e fiquei ainda mais encantada porque ele foi simpático e muito educado com todas as pessoas.

7. Protagonistas com química

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Uma novela até pode ser boa, mas perde um pouco da graça se os protagonistas não têm aquela química que a gente tanto espera.  Não podemos dizer isso de Boogie Oogie. Tive minhas dúvidas quando soube que o Pigossi faria par com a Isis Valverde, mas deu tão certo que eu torci para os dois ficarem juntos desde o primeiro capítulo. A cena em que eles trocam o primeiro beijo é uma das minhas favoritas de toda a trama e mesmo depois de se acertarem de vez, eles continuaram a ser fofos (melosinhos demais para o meu gosto, mas tudo bem).

8. Destaque para os atores mirins

A atuação da Giovanna foi tão boa que ela levou o prêmio Melhores do Ano

A atuação da Giovanna foi tão boa que ela levou o prêmio Melhores do Ano

A maioria dos personagens interpretados por crianças me irrita profundamente. Existe sempre aquela mania de representá-los de forma infantil, com vozes e expressões que os deixam bem chatinhos. Eis que surge a Claudia (Giovanna Rispoli), irmã da protagonista. Mesmo com suas maria-chiquinhas e seus inseparáveis patins, ela foi responsável pelos momentos mais divertidos da história. Da mesma forma, o adolescente Serginho, irmão do Rafael, usava seu lado fofoqueiro para espalhar as maiores polêmicas da história.

9. Betty Faria em seu melhor papel

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Sei que ela já fez ótimas interpretações em sua carreira, mas fiquei tão apaixonada pela Madalena que precisava de um tópico só para ela. Mãe de Fernando e dona de toda a grana da família, começa a novela sendo avó da Vitória, mas descobre que, na verdade, é avó da Sandra. Feliz da vida, é uma senhora elegante e muito divertida que vive com a agenda cheia de compromissos. E não se importa nem um pouco de pagar micos como cantar na boate, participar de concursos de dança e por aí vai. Para resumir, é muito gostoso ver atores veteranos fazendo papeis tão inspiradores (passei a novela toda falando que queria ser igual a Madalena quando chegasse na idade da dela).

10. Os personagens secundários

Tão bonitinho acompanhar a história desse velhinho apaixonado, não acham?

Tão bonitinho acompanhar a história desse velhinho apaixonado, não acham?

A vida dos protagonistas foi resolvida de forma rápida, o que deu abertura para conhecermos as histórias igualmente deliciosas dos personagens secundários. Apesar de ter saído antes do fim da novela, a Inês (Deborah Secco) era linda e uma ótima amiga, daquelas que a gente queria ter sempre por perto. O Tadeu também era engraçadíssimo, assim como o rabugento Vicente (Francisco Cuoco). O bandidão Homero, talvez o que mais entrou na vibe dos anos 70, tinha expressões que me fizeram rir em vários momentos.

Os looks do Grammy 2015

A red carpet season continua a todo vapor. Hoje é dia de deixar de lado os astros do cinema e dar destaque para os ícones da música. Sim, amigas, todas as celebs se reuniram neste domingo (8) para celebrar mais uma edição do Grammy, considerado um dos maiores prêmios da categoria. Como valoriza cantores de todos os ritmos, o evento reúne muita gente.

Nós, que não somos bobas, gostamos mesmo é de ver o tapete vermelho. E este é dos bons porque as famosas costumam caprichar na hora de desfilar o look. Neste ano, muitas apostaram na dupla preto + transparência. De maneira geral, foi bom. Vi muitas cantoras lindas como nunca, mas também teve as aberrações. Afinal, alguém sempre tem que causar, não é mesmo?

Vamos ao que interessa?

Madonna

Madonna

Tá bom, gente. Madonna é diva e rainha do pop, então podemos perdoar as loucuras que ela leva ao tapete vermelho. Mas ficou um pouco (muito) brega, não concordam? O chapéu tem uma pegada pirata, a rede e o vestido justo na cintura têm influência nos anos 1920. Aí ela junta luva comprida, bota de couro e meia arrastão. Too much! Ah, sem falar que ela colocou a comissão traseira para fora. Enfim, só dou um desconto porque ela é a Madonna.

Ariana Grande

Ariana Grande

Ai ai, Ari… Nem chegar na noite acompanhada do boy – o rapper Big Sean – fez com que ela acertasse. Para começar, o aplique medonho que ninguém aguenta mais. A velha desculpa de que o cabelo dela caiu por causa da tintura já não cola mais. Estou doidinha para ver a Ariana com um corte long bob (não acham que ficaria bacana?). Aí entra a questão do vestido. O que me incomoda muito é esse detalhe prata que mais parece um papel alumínio. Talvez amenizasse um pouco se o scarpin fosse prateado e não branco.

Charlie XCX

Charlie XCX

Demorei um pouco para reconhecer que essa moça era a Charlie, que sempre aparece com um estilo mais teen. No American Music Awards, inclusive, ela apareceu lindona como uma diva do cinema. Então precisei de alguns minutos para analisar bem este look. Sinceramente? Acho que passou porque a Charlie tem essa proposta de fazer um som cheio de atitude, mas bem descontraído. Se fosse outra cantora, provavelmente não daria certo. De qualquer forma, foi ousadíssimo e daqueles para ninguém tentar copiar, ok?

Katherine McPhee

Katherine McPhee

Tenho um carinho enorme pela minha eterna Karen Cartwright – sim, sou órfã da série Smash – e acho ela linda, além de ter uma voz maravilhosa. Mas dessa vez não rolou, Kat! O problema é que o vestido é cheio de probleminhas e o principal é a cor, que ficou quase do mesmo tom da pele dela, o que deixou o corpo com proporções estranhas. O decote com esses detalhes metálicos e as aberturas nas costas também pesaram. Além disso, esse efeito de cabelo molhado já não me agrada muito e não combinou. Seria mil vezes melhor se ela tivesse prendido, não acham?

Meghan Trainor

Meghan Trainor

Estou completamente viciada na nova música da Meguinha, Lips are Moving. É sempre bacana ver uma cantora que não se importa com o peso e acho fofíssima essa linha girlie que ela faz. Então, quando a vi entrando no red carpet, quase mandei uma mensagem no Whatsapp dela pedindo para ela voltar e escolher outro vestido. Sabemos que a linda tem alguns quilinhos a mais – e que fique claro: não há nenhum problema nisso – só que algumas roupas não caem bem. Vestido do tipo sereia? Não. Roupa justa? Nem pensar (olha a barriguinha marcada ali). Renda e transparência? Altamente válidos, porém não nessa situação. Por outro lado, make e cabelo estavam lindíssimos. Pensa direitinho da próxima vez, tá amiga?

Jessie J

Jessie J

É a Jessie mesmo, gente? Depois dos shows de horrores que ela apresentou nas premiações do ano passado, até levei um susto quando ela chegou toda linda. Mais uma que apostou no preto transparente, mas achei tudo tão lindo. O corpo dela tá super em cima, então ficou show nesse modelo maravilhoso, cheio de detalhes trabalhados com texturas diferentes. A make, para mim, foi uma das mais bonitas da noite e o detalhe ficou por conta do batom vermelho-escuro (outra tendência deste ano). O cabelo ficaria melhor preso, mas como está bem curtinho, não sei muito bem o que ela poderia ter feito. Arrasou, lindona! Por pouco não ganhou minha medalha de ouro. Bang Bang!

Katy Perry

Katy Perry

A Katy não é maravilhosa? Até com os cabelos pintados de lavanda justamente para a premiação, ela fica gata. Eu normalmente não curto fios coloridos, mas ela consegue carregar essa função com tanta classe que eu até relevo. Não acham que a cor combinou perfeitamente com o vestido, que também era um pouco transparente? E os olhos dela se destacaram de uma maneira impressionante graças à maquiagem feita na dose certa. Gostei porque ela não estava extravagante como em outros anos, mas fez o simples virar chique. Depois do show incrível no Super Bowl e desse look do Grammy, temos apenas uma certeza: 2015 é seu ano, Katy! Vem que o Brasil te espera (em setembro, ela pisa novamente no Rock in Rio. Esperamos que ela também passe por outras cidades).

Nicki Minaj

Nicki Minaj

Me divirto tanto com a Nickinha! Acho que faz questão de se superar e usar algo cada vez mais bizarro nas premiações. Como definir este look? Periguete + saco de lixo? E o mix de informações, gente? Decotão, roupa coladérrima para marcar o popozão, pernocas à mostra e sandalita gladiadora. Jesus! Foi só ela pisar no tapete vermelho que eu já achava que tinha encontrado a pior da noite. Porém, alguém se superou (sim, é sério). Tenho até medo de pensar no que a senhorita anaconda trará no próximo evento. Vamos aguardar…

Lady Gaga

Lady Gaga

Antes de qualquer coisa, devemos admitir que a Lady Gaga fica muito mais bonita sem todos aqueles adereços. Para ser sincera, nem reconheci quem estava dando entrevista para o E! até aparecem os devidos créditos. Esperamos que ela continue adotando essa linha mais natural. Mas, como ela gosta mesmo de causar, apostou no ultradecotão (com um colar que não ornou) e na fenda gigante. Dois recursos que a gente está cansada de saber que não funcionam juntos. Anyway, foi um primeiro passo importantíssimo!

Rita Ora

Rita Ora

Adoro a Ritinha arroz de festa que acha que é famosa mesmo sem ser indicada para nenhum prêmio. Assim como a Nicki Minaj, acho que ela recebe o convite e já pensa em alguma combinação para chamar mais atenção do que as divas da música. O vestido é bonito? Até é, mas acho que falta algum recurso que o deixe mais acinturado porque, desse jeito, está mais parecendo um embrulho de presente. E o pixie hair platinado não ficou bom, né? Mas ela está aqui para preencher a cota do pessoal que gosta mesmo é da zoeira, então vamos para a próxima.

Taylor Swift

Taylor Swift

Por mais que eu tente manter minha posição de não gostar da Taylor, devo admitir que o tempo tem sido incrível para ela. Além de ter lançado um CD muito bom no ano passado, Tayzinha está com um guarda-roupa de dar inveja. Aliás, dificilmente ela erra no tapete vermelho e dessa vez não foi diferente. O que eu mais gostei? O fato de ter aposentado os tops croppeds e apostado em um vestido diferentão, mas lindo. Adorei essa brincadeira assimétrica e ser mais curto na parte da frente. A cor é maravilhosa e não cansou mesmo aparecendo nos brincos e na sombra usada na make. O truque foi a sandália roxa que quebrou a monotonia. O resultado ficou lindo, não ficou?

Iggy Azalea

Iggy Azalea

Não adianta, a neorapper gosta mesmo é de roubar todos os flashes para si. Ela, que costuma usar vestidos com cores mais neutras, resolveu mudar para um azul-cobalto cheio de recortes. Me incomoda muito essa mania de marcar o quadril avantajado, mas já deu para perceber que ela curte. O maior problema, no entanto, foi o penteado. Essa coroa de trança não tem absolutamente nada a ver com a roupa, nada mesmo. Solução? Um coque para valorizar a peça – e um sorriso na cara né, Iggy?

Beyoncé

Beyoncé

Beyzinha chegou minutos antes do início da festa, mas causou o mesmo auê de sempre. Não importa o que ela use ou faça, sempre será nossa rainha. Então, assim como a Madonna, vou relevar algumas coisas. Uma delas é o fato de só usar preto nas últimas premiações. Cansa depois de um tempo, sabe? Não curto muito o cabelão também e acho que ele ficou estranho com a make quase zero. Não sei se foi o ângulo, mas achei que a diva está um pouco mais cheinha – será um novo baby? Queremos muito! ♥

A pior da noite: Kim Kardashian

Kim Kardashian

Tudo parecia lindo até a Kim aparecer com esse roupão versão luxo. Olhei para a televisão e só consegui dizer duas palavras: “meu Deus!”. Sei que tem muita gente que gostou, mas eu achei tão brega. O modelo já não é dos mais adequados para esta premiação, mas aí juntamos com ombreiras combinadas com bolsos e punhos + decotão para mostrar o silicone + fenda máster + cintinho. Que pavor! E eu que pensei que ela estava melhorando depois de aderir ao corte de cabelo long bob… Engano meu!

Medalha de ouro: Gwen Stefani

Gwen Stefani

 

A cada premiação eu tenho mais certeza: a Gwen Stefani está bebendo água da fonte da juventude ou fez algum pacto secreto para permanecer linda, magra e a cara da riqueza. Essa mulher aí da foto tem 45 anos, três filhos e um corpo perfeito (e você aí se matando na academia, né?). Como se não bastasse tudo isso, ela ainda aparece com um macacão chique e maravilhoso. A parte de cima, estruturada e toda trabalhada nos recortes e na transparência, provoca o contraste com a calça mais soltinha e presa apenas no tornozelo, truque que somado ao scarpin altíssimo, alongou a silhueta. Para fechar, cabelo preso em um coque com topete bem alto – tendência fortíssima – e make beeeem suave. Arrasou, Gwen! Medalha de ouro merecidíssma!

Os looks do SAG Awards 2015

Rolou ontem (25) mais uma edição do SAG Awards, premiação em que os vencedores de categorias voltadas para o cinema e a televisão são escolhidos pelo Sindicato de Atores dos Estados Unidos. Apesar de ser um evento pequeno, serve como termômetro para o Oscar, que neste ano acontece no dia 22 de fevereiro. Não houve muitas surpresas e os ganhadores apenas confirmaram seus favoritismos.

O tapete vermelho começou com poucas aparições e só ficou mais movimentado a poucos minutos do evento. Com bem menos gente do que o Globo de Ouro, deu para perceber que as famosas optaram por uma linha mais correta e guardaram as ousadias para o Oscar. Para ser sincera, nenhum modelo chamou minha atenção e foi até difícil escolher quem ficou com a medalha de ouro da vez. As cores neutras, especialmente preta e branca, se destacaram.

Vamos conhecer os looks?

Sofia Vergara

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Eu costumo pegar no pé da Sofia porque ela sempre insiste em aparecer com vestidos justos do tipo sereia para jogar na nossa cara que tem um corpão. Dessa vez ela resolveu mudar e escolheu um modelo vermelho de um ombro só e transparências. Ela sempre vai ser linda, mas acho que deveria voltar a usar o que a gente cansou de ver. Os detalhes na região da barriga não favoreceram e fizeram com que ela parecesse estar acima do peso. Faltou aquele glamour que ela sempre carrega, não acham? De qualquer forma, Sossô chegou muito bem acompanhada do noivo, o ator Joe Manganiello. Para poucas!

Naomi Watts

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Ela dificilmente erra justamente por fazer uma linha chique, porém discreta e com poucas ousadias. Depois de mostrar, no Globo de Ouro, que loiras ficam muito bem, sim, com peças amarelas, ela optou por um pretinho básico que chamou atenção pelo decote que deixou os ombros à mostra. O cabelo, cortado na altura certa para favorecer o colo, combinou perfeitamente e deu um ar de realeza. Linda como sempre e cada dia mais magra!

Camila Alves

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Vou ser muito sincera: não acho a minha xará bonita. Ela até tem um tipão e todo porte necessário para arrasar no tapete vermelho, mas acho que existem mulheres muito mais bonitas. Mulher do ator Matthew McConaughey, ela sempre fica na lista das mais bem vestidas e dessa vez não foi diferente. Como a maioria das famosas não arriscou, Camila se destacou por usar roxo. A cor favoreceu o tom de pele dela e combinou com o cabelo, escovado com ondas de diva dos anos 40. Sem falar na cauda, que deu um toque de elegância. Dessa vez sou obrigada a aplaudir porque ela estava linda.

Meryl Streep

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Ao contrário da Camila, a Meryl costuma aparecer na lista das piores. Tudo porque ela é fã de tecidos metalizados que a deixam sem graça. Ontem ela provou que aquele conjuntinho preto que todas temos pode ser um grande aliado. Achei que ela poderia ter vestido algo mais elaborado, mas acredito que foi uma boa escolha. O problema é a falta de acessórios: um colar impactante ou um brinco mais incrementado poderiam ter arrematado o look. Também achei que a maquiagem poderia ter ficado mais caprichada. Mas Meryl é a melhor atriz do mundo e a gente perdoa qualquer deslize porque ela pode.

Reese Whiterspoon

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A Reese já tinha escolhido um modelo bem clarinho no Globo de Ouro e me incomodou bastante ver que ela seguiu no mesmo estilo. Gosto quando as famosas mudam e apresentam algo bem diferente em cada premiação. Ela até tentou ir para uma pegada mais diva, só que o vestido não favoreceu em nada. A atriz, que já é baixinha, ficou com a silhueta achatada e ainda ficou com uma barriguinha bem suspeita. O penteado, com o rabo de cavalo lateral, é o único item que salvo. De resto, achei até um pouco vulgar. Estou na torcida para que ela volte a acertar no Oscar. Vamos aguardar.

Julia Roberts

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Já faz um tempo que a Julia escolhe algumas premiações para aposentar o vestido e investir em calças. Gosto bastante disso e já vi looks lindíssimos com calças, mas é algo arriscado que só fica bem em quem tem estilo. A eterna Pretty Woman sabe muito disso e sempre aparece elegante, até mesmo naquele bom e macacão preto. O segredo foi incluir um pouco de feminilidade: o decote profundo, o modelo mais justinho, os detalhes feitos com um tecido mais brilhante e até o scarpin, que alongou o corpo. A make também estava sucesso e fez com o rosto dela parecesse mais magro.

Jennifer Aniston

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Quando vi a Jen pisar pela primeira vez no red carpet, pensei que já tinha escolhido a minha favorita da noite. O vestido era mesmo deslumbrante (e eu super usaria), mas aí olhei melhor e encontrei alguns errinhos no look. O maior problema, na minha opinião, é que a moça já tinha insistido nesse decotão em um evento que rolou na semana passada e essa tentativa desesperada de parecer sexy acabou cansando. Segundo: AMEI o efeito de colar feito com flash tattoos – tendência no mundo todo –, só que ela já tinha feito algo semelhante nesse mesmo evento. Fora que ela poderia ter jogado o cabelo para trás para favorecer o decote. Ficou mais do mesmo. Uma pena, de verdade!

Emma Stone

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De longe, uma das minhas preferidas. Emma foi uma das poucas, senão a única, que investiu na criatividade e escolheu um look ousado e descontraído, composto por uma espécie de paletó mais comprido e justo, que contrastava com o vestido transparente. Resultado: a parte de baixo, bem longa, ficou em destaque e muito esvoaçante. Outro acerto foi o cabelo preso, que não brigou com as informações da roupa. A make, por outro lado, estava bem alegre e combinou com o jeito brincalhão e jovial da atriz. Ela quase, mas quase mesmo, ganhou a minha medalha de ouro, mas resolvi esperar pelo Oscar. Tenho certeza de que ela vai arrasar!

Lupita Nyong’o

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Não sei o que aconteceu com a Lupitinha. No ano passado, ela era a mais bonita em todas as premiações e roubava qualquer holofote. Neste ano, acho que ela quer chamar a atenção por não estar concorrendo a nenhum prêmio. Só isso explica o look Gleid Lavanda do Globo de Ouro e esse vestido que mais parece um globo de discoteca. Ele até dava um efeito lindo em algumas fotos, mas acho que o que mais incomoda é o mix das listras com as manchas. Acho que se ele fosse só listrado, teria uma aceitação melhor. Mas o cabelo, trabalhado com pequenas tranças nas laterais, ficou um charme.

Claire Dannes

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Aconteceu do mesmo modo como foi com a Jennifer Aniston. Vi a Claire dando entrevista para o Canal E! e, como ela estava de lado, só conseguia ver as aplicações no vestido, que pareciam pedras. Achei tão lindo, mas fiquei decepcionada quando vi o modelo de frente. O vilão do look é esse cinto, que acabou pesando e deixando a produção carregada e cheia de informações. Afinal, além dos detalhes laterais, temos o detalhe da parte de cima, que é trabalhada de forma trançada que deixa uma pequena parte da barriga da atriz de fora. Acredito que se esse cinto tivesse sido eliminado, o resultado seria outro. O penteado, por outro lado, foi um dos meus favoritos. Assim como a cor do vestido, um tom de verde-escuro bem diferente. Só fiquei chateada por ela ter perdido o prêmio de melhor atriz por Homeland. Quem sabe no ano que vem, né?

Maggie Gyllenhaal

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Nunca gostei muito dela, mas acho que ela era um pouquinho melhor quando tinha os cabelos compridos. Alguém mais acha que esse corte envelheceu a moça, que nem 40 anos tem? E, para piorar a situação, o look era tão sem graça! O que mais me incomoda é que ele parece estar amassado e o decote fez com que ela parecesse mais magra do que já é e sem peitos. Como resultado, o rosto dela se sobressaiu e ela ficou cabeçuda e pescoçuda. Achei tão estranho que foi, para mim, a segunda pior da noite.

Keira Knightley

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Tomei até um susto quando vi a Keira dando entrevista com esse visu. Depois de fazer a linha bonequinha, com coques trançados e vestidos com mil  babados, ela finalmente soltou os cabelos, fez um penteado lindo e investiu em um vestido muito bonito, com rendas e transparências. Sem falar no tom de roxo (o mesmo usado pela Camila Alves, repararam?), que ficou maravilhoso e disfarçou a barriguinha de grávida. Aliás, ela ficou ainda mais bonita depois que anunciou a gravidez. Achei a experiência da troca de estilo tão válida que acabei surpreendida. Keirinha foi a terceira que eu mais gostei, um verdadeiro arraso.

A pior da noite: Rosamund Pike

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No post dos looks do Globo de Ouro, eu já havia criticado a escolha dessa moça, mas disse que dava um desconto porque o filho tinha acabado de nascer. Então percebi que a tal da Rosamund, que eu não fazia ideia de quem era até a estreia do filme Garota Exemplar, gosta mesmo é de causar. Pensava que seria difícil, quase impossível, ver algo mais feio do que o vestido anterior, até que ela surge com esse modelo tenebroso, com uma mistura de tecidos, mais curto na frente e totalmente solto no corpo. Talvez ela tenha ficado com saudade dos tempos de grávida, porque só isso explica. Para completar, fez ondas no cabelo e optou por um bocão bem vermelho, que deixaram o look mais pesado. Sem falar nessa cara de louca que ela fez ao posar para os fotógrafos. Estou até com medo do que ela usará no Oscar.

Medalha de ouro: Julianne Moore

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Por muito pouco, ela não conquistou a minha medalha de ouro no Globo de Ouro. Mas, dessa vez, a vitória é dela. Juju foi uma das primeiras a chegar e espalhou beleza com esse vestido em tom de verde sóbrio que fez uma combinação perfeita com o tom de pele e o cabelo ruivo maravilhoso. Justamente para dar esse destaque, os fios foram escovados de forma bem natural, com ondas bem discretas. A maquiagem priorizou os olhos da atriz e trouxe um batom nude que harmonizou com o rosto. Era simples? Até era. Mas, considerando que quase ninguém ousou e que o evento é, de fato, menor do que o Globo de Ouro, achei que foi uma ótima escolha. Eleita a melhor atriz de cinema, Julianne confirma seu favoritismo na briga pelo Oscar e mostra que é uma das mulheres mais bonitas do mundo. Prêmio merecidíssimo!

Os looks do Globo de Ouro 2015

Se tem algo que me deixa muito feliz no início do ano é a quantidade de premiações luxuosas. PIRO de verdade com a Red Carpet Season, desmarco qualquer compromisso (ou então pergunto se vai ter uma TV por perto) só para acompanhar os looks. Nem ligo de assistir mil vezes as mesmas propagandas do canal E!, gosto mesmo é quando a transmissão volta e posso continuar a ver o tapete vermelho.

E quem acompanha esses prêmios sabe que a temporada começa com o Globo de Ouro, evento que serve de aquecimento para o Oscar, já que é voltado para o cinema. A diferença é que ele também contempla a televisão, ou seja, tem sempre uma multidão de famosos concorrendo nas categorias. E olha, podemos nos orgulhar de 2015 porque ele já começou mil vezes melhor do que 2014 nesse quesito. Quanta gente linda, quantos vestidos maravilhosos, quanta riqueza… Foi até difícil escolher a mais bem vestida da noite, sendo que no ano passado era quase impossível encontrar alguém decente.

O que vimos no tapete? Muito cinza, nude e tecidos metalizados, especialmente entre as ruivas. Vestidos de uma única cor, bem forte, também estiveram em alta. Vamos saber mais sobre a escolha das famosas? É pra já:

Lana Del Rey

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Laninha foi uma das primeiras a chegar e estava toda sorridente, distribuindo simpatia para quem quer que fosse. Talvez tenha sido para compensar esse look que mais parece uma versão moderna do vestido que a Ariel usa quando vira humana. Teve gente que também falou que a inspiração foi o modelito da Estátua da Liberdade. Fato é que não rolou e não combinou nem um pouco com o estilo dela. Apesar das mil plásticas que fez, eu acho ela linda. Um vestido simples, sem muitos detalhes, e de uma única cor ficaria show. Não acham?

Lorde

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Admiro de verdade essas cantoras que resolvem crescer e abrir um espaço para a vaidade. Lembram que a Kesha resolveu limpar aquela imagem de suja? Lordita aqui está indo pelo mesmo caminho. Não que ela seja suja, só que aquele ar desleixado não caía muito bem. Olha como ela ficou mais bonita com o cabelo preso. A mistura de estilos também deu supercerto. O top cropped (quem diria que um dia nós a veríamos com a peça?) ficou ótimo com a calça larga. Só um conselho, lindinha: da próxima vez, faz a barra, ok?

Rosamund Pike

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Fico pensando no que passa pela cabeça de uma pessoa que resolve sair de casa com esse vestido. Sou superfã de recortes e tiras, só que do jeito certo. Além de ter ficado sem cintura, deu a impressão de que os peitos dela estão caídos. Para não dizer que eu sou chata, gostei muito da cor e do cabelo. A maquiagem também ok, mas acho que passaria um batom um pouco mais forte. De qualquer modo, vou dar um desconto porque soube que ela acabou de ganhar um bebê e a gente sabe que essa fase não é nada fácil.

Naomi Watts

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A Naomi é tão linda e tão boa atriz, né gente? Não bastasse tudo isso, ela sempre acerta no tapete vermelho. Acho tão bacana quando loiras quebram aquele velho tabu de que não podem usar amarelo. É só escolher um tom mais forte e opaco, como ela fez (ainda que tenha ficado um pouco apagadinho). Sem muitos volumes, o vestido sequinho chama atenção para a parte de cima, onde é mais trabalhado e para a cintura marcada. Chique e prático, amei! Daí vi aquela cobrinha ali no pescoço dela e me pareceu familiar. Lembram que a Kate Beckinsale também usou no American Music Awards? Pois é, acho que ela poderia ter escolhido outro acessório. Mas sinto que esse colar tem forte potencial para virar febre. Concordam?

Amy Adams

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Tenho um carinho enorme pela Amy desde que ela deu vida à princesa Gisele no filme Encantada. Sempre que tem um longa novo com ela, eu sinto vontade de ver. E sempre torço horrores quando ela é indicada em alguma premiação. Toda linda nesse vestido justinho que mostrou que ela está em dia com a academia, ela ainda voltou para casa feliz da vida por ter vencido na categoria de Melhor Atriz. Amei TUDO, o penteado, a cor do vestido, a maquiagem. Quero te ver ainda mais bonita no Oscar, tá?

Diane Kruger

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Outra que também não erra nunca. Mais uma que entrou na lista dos vestidos claros e brilhantes, arrasou na postura, na escolha do modelito e nas joias. Só acho que ela poderia dar um sorrisinho para os fotógrafos. Não achei uma foto dela mostrando os dentes no tapete vermelho. Talvez ela tenha feito uma linha mais poderosa e fatal, o que foi válido. Passou de ano com louvor!

Emily Blunt

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Ninguém discorda de que ela é linda. Mas não sei se eu curti muito esse visu deusa grega. Na prática, está tudo muito bom. O modelo do vestido é bonito e ela segurou bem, o brincão é maravilhoso (me empresta, Emily?) e o penteado com tranças é fofíssimo. Mas fiquei com a sensação de que poderia ter sido melhor. Lembro até de ter visto ela com opções melhores. Acho que ela acabou ficando apagada.

Sienna Miller

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Ano passado ela apareceu de cabelo preso, sem brinco e sem maquiagem. Por isso, somos obrigadas a dizer que ela melhorou bastante. Só acho que ela ainda não encontrou um vestido que a favoreça. Esse é até bonito, mas peca pelo excesso de informações: tem decote com bordado, abertura nas costas, tecido brilhante, estampa um pouco duvidosa e barra assimétrica. Sienna acabou com a silhueta achatada, repararam? E o colo ficou desfavorecido. Seja como for, ainda tenho fé de que ela vai conseguir.

Julianne Moore

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Linda, maravilhosa, fina, chique! Queria tanto chegar aos 50 assim, gente! Tem algo para falar de errado desse look? Não. Ficou tudo perfeito. AMEI o modelo do vestido, o degradê, o cabelo com ondas naturais, a postura, o sorriso. Juju ainda voltou para casa mais bonita depois de ganhar como melhor atriz de filme dramático. Luxo para poucas. Uma das mais bem vestidas da noite e por pouco não ganhou minha medalha de ouro. Arrasa!

Kate Beckinsale

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Eu digo que essa mulher não erra e sempre acabo impressionada. Queria muito que ela me desse umas dicas para ser linda como ela é. O mais bacana do look é a mistura de texturas. O brilho ficou com a parte de cima e valorizou o colo da atriz, enquanto a saia mais soltinha ajudou a equilibrar as proporções. Fora que essa combinação de tons de cinza ficou superelegante. Também adorei o coque bem no alto da cabeça e o brincão volumoso. Para poucas!

Dakota Johnson

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Temos que dar o braço a torcer. O pessoal de Cinquenta Tons de Cinza realmente escolheu uma atriz que tem a mesma cara de bunda da Anastasia. Fiquei com a impressão de que a Dakota resolveu ir de última hora e improvisou com o que tinha em casa. O vestido parece estar mal acabado, é quase grosseiro. Acho que se o cabelo estivesse preso, a situação seria um pouco melhor. Christian Grey bem que podia dar uma renovada nesse visual né?

Keira Knightley

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Babados, estampas, pulseiras, tranças. Uma combinação que poderia dar muito certo ou muito errado. No caso da Keira, foi a segunda opção. Não parece que ela tem uns 70 anos e está indo tomar chá com as amigas? Uó total!

Jennifer Lopez

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Não adianta, ela nunca vai mudar. Sempre vai fazer a linha sexy com decotes, fendas e tudo mais que estiver disponível. Parece que o vestido está apertado, pois acabou marcando um pouco na barriga. E esse cabelo de Ariana Grande não combina com a J.Lo. Quem sabe um dia ela muda. Vamos aguardar!

Claire Dannes

Sem título

A Claire manda muito bem em Homeland e vai ser sempre a minha favorita a vencer quando for indicada pelo papel. O look é bem ousado e divide opiniões. Eu faço parte do time que aprovou. Gosto da pegada étnica e das cores escuras, que ajudaram a passar seriedade para a ocasião. Também curti o coque, que ajudou a valorizar a transparência do decote. Pode até parecer tapete ou estampa de sofá velho, mas acho que a Claire segurou bem. Concordam?

Anna Kendrick

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Não tá uma gracinha, gente? A Anna faz a linha princesa (ela é a Cinderela do filme Caminhos da Floresta) e tem todo jeito de menininha, então o look ficou perfeito. Amei a cor, os detalhes e a cintura em destaque. E não é todo mundo que consegue segurar esse volumão extra, mas a Anna conseguiu. Bem fofinho!

Katherine Heigl

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Gostei do decote aberto, da figura sequinha e da abertura da saia. Nossa eterna doutora Izzie ficou ainda mais magrinha com o modelito e foi uma das poucas a usar marinho na premiação. Só uma observação: o cabelo preso passaria uma linha ainda mais bonita e sofisticada. Na minha opinião, o penteado não combinou muito.

Kate Hudson

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Sinceramente? Achei vulgar. Ficou tão apelativo a junção do decote até o umbigo com esses recortes nas laterais.  Isso porque ele ainda tinha uma única tira nas costas. É o tipo de caso que pede apenas um dos elementos. Fora que eu acho a Kate mais bonita de cabelo solto. Foi uma das piores da noite para mim.

Taylor Schiling

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Não assisto Orange is the New Black (me julguem) e não sou fã da moça, mas coloquei aqui para mostrar que o vermelho é uma cor muito perigosa nessas premiações. Tayzinha não parece estar camuflada com o tapete? O excesso de volume achatou a parte de cima do corpo e fez com que ela parecesse estar acima do peso, aumentando até a cintura. Tenta de novo no ano que vem, ok querida?

Emma Stone

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Preciso confessar: minha raivinha da Emma está diminuindo. Afinal, ela não tem culpa de ter a sorte de poder namorar o Andrew Garfield. Atrevida essa menina, né? Trocou o saião pela calça e posou com as mãos nos bolsos. Gosto de quem tem a coragem de deixar os vestidos de lado, mas sei que é um recurso que não fica bem em todo mundo. Sorte da atriz, que fez uma combinação perfeita entre texturas e tecidos e ficou jovem e cool. Mas o laço e a cauda são desnecessários.

Reese Whiterspoon

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Tá bonita, mas tá mais do mesmo. Já vi a Reese centenas de vezes com esse tipo de vestido e, principalmente, com esse penteado. Além disso, ela chegou em cima da hora e teve o azar de ter escolhido a mesma cor que a maioria das outras atrizes. Resumindo: não surpreendeu.

Amal Clooney

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Sério mesmo que vocês acham a esposa do George Clooney bonita? A Stacey Keibler era TÃO melhor. O problema é que a mocita insiste em ser fashionista e foi de luvas brancas para a premiação. Isso mesmo, luvas. As mesmas que você vê nos filmes que retratam os anos 20. Roubou a atenção do vestido, que era bonito, e virou motivo de piada. Ainda bem que avisaram a pobrezinha, porque ela apareceu dentro do teatro com as mãos livres.

Jennifer Aniston

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Tava bonita e com ares de musa dos anos 90. O top brilhante amarrado no pescoço, o coque e os fiozinhos caindo na lateral do rosto são alguns dos elementos da década que a consagrou. Dispensaria essa fenda, mas vou levar em consideração que ela tem 45 anos (sim, 45!!) e está linda, magra e poderosa. Quero ficar assim também!

Heidi Klum

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Só coloquei a Heidi porque peguei muito no pé dela no ano passado e, dessa vez, ela parece estar indo rumo ao caminho certo. Adorei o visu diva dos anos 40 e acho que o cabelo combinou perfeitamente com o vestido. Só mudaria a cor, escolheria um tom mais sóbrio, como preto ou azul marinho.

Lupita Nyong’o

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Quase não acreditei quando vi Lupitinha com esse vestido. No ano passado, ela arrasou em TODAS as grandes premiações, era a cara da riqueza. E até agora estou tentando entender esse modelito. Esse tom de roxo é maravilhoso para o tom de pele dela, mas não ficou um pouco demais? Desculpa, Lulu, mas realmente ficou parecido com o Bom Ar de lavanda. (Dá uma olhada aqui para comprovar)

A pior da noite: Kerry Washington

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Ao contrário de muitas famosas que sempre acertam, a Kerry é mestre na arte de errar. Que raios é isso? Que combinação é essa? Que tecido esquisito é esse? E esses sapatos, que parecem fazê-la flutuar? O decote até é bonito, mas só. Feio e extremamente cafona.

Medalha de ouro: Jessica Chastain

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Eita mulher linda essa Jessica! E como é boa atriz gente, não vi um filme em que ela esteja ruim. Tanta perfeição só poderia resultar no look perfeito. O cabelo ruivo cheio de ondas é tão maravilhoso que bate até uma invejinha. O metalizado escuro do vestido só serviu para reforçar a pele clarinha e deu um ar de poder. Sem falar na postura e no sorriso. Jeje estava deslumbrante e ria de qualquer piada que contavam. A moça pode até ter voltado para casa sem nenhum prêmio, mas deu uma lição de simpatia e beleza no tapete vermelho. Medalha de ouro mais do que merecida!

 

 

 

 

 

9 motivos que fizeram 2014 ser o melhor ano da sua vida

Parece que foi ontem que nós estávamos comemorando a chegada de 2014 e agora ele já está prestes a ir embora. A vida anda tão agitada que 365 dias passam voando, não é? Está com a sensação de que não fez nada neste ano? Então é melhor repensar. Sim, deu a impressão de que foi tudo muito rápido, mas 2014 foi maravilhoso para nós, mulheres. Não me lembro de um ano com tantos acontecimentos ao mesmo tempo. Quer ver só? Dá uma olhada nessa retrospectiva:

A Copa (mais divertida) do mundo foi aqui

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A gente começou o ano imaginando como o Brasil conseguiria receber o maior evento esportivo do mundo (#imaginanacopa). Quando ela estava quase chegando, muita gente foi para a rua para protestar contra (#nãovaitercopa), mas teve quem batesse o pé e afirmasse que tudo daria certo (#vaitercopasim). Como boa fã de futebol, me surpreendi por ter vivido a edição brasileira da Copa somente quando ela já estava acontecendo.

Foi tão divertido, não foi? Combinar em que lugar você iria ver os jogos, os gringos – e os falsos gringos – espalhados por aí e até a bebedeira sem fim no meio da semana (até hoje não sei como nossos fígados sobreviveram a tantos eventos). E, no fim, tive uma das experiências mais incríveis da minha vida, que foi assistir a uma partida da semifinal no estádio aqui em São Paulo. Valeu cada madrugada em claro tentando comprar o ingresso. Sinceramente? Queria Copa no Brasil todo ano!

A TV aberta está melhorando

Masterchef-Band

Lá em janeiro, assistimos o primeiro beijo gay em uma novela das nove. A cena foi tão linda e esperada que teve até comemoração no prédio ao lado do meu. Daí entramos em uma fase péssima com novelas que não faziam o menor sentido, até que a Copa acabou e ficamos alucinadas com a estreia de Império. Eu também arrisco dizer que Boogie Oogie, que está no ar no horário das seis, é uma das melhores novelas de todos os tempos. O horário não é muito bom para nós, trabalhadoras, mas eu gravo todo dia e adoro. Lá em casa, inclusive, todo mundo para na hora de assistir.

E eu, como defensora dos reality shows, devo dizer que fiquei completamente viciada no programa MasterChef. Nunca liguei muito para competições culinárias (até porque sou péssima na cozinha) e não me empolguei muito com a versão brasileira que estreou na Band. Até que parei no canal um dia, totalmente por acaso, e não consegui mais mudar. E o mais bacana: não teve mulher gostosona e homens bonitões que passaram meses confinados em uma casa sem fazer nada. Aqui os participantes ralaram muito – e nós também aprendemos a preparar (ou pelo menos tentar) pratos deliciosos.

Conhecemos produtos de beleza incrivelmente bons

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Como imaginar a vida sem o MiraCurl, aquele aparelho maravilhoso que enrola nosso cabelo de verdade em questão de minutos? Que produto sensacional, gente! Arrisco a dizer que ele já faz parte das melhores invenções feitas para as mulheres. E o shampoo seco, que já existe há um tempinho, mas ganhou muitas adeptas, inclusive eu, neste ano. Não dá mais para viver sem ele.

Outro item que mudou a minha vida em 2014 foi o Crece Pelo, uma máscara de tratamento fitoterápico que, como o próprio nome diz, ajuda no crescimento do cabelo. No começo do ano, fiquei com o cabelo curto demais para o meu gosto e o creme foi a solução perfeita. Publiquei uma resenha sobre as minhas impressões e o post é um dos mais lidos do blog.

A moda nunca foi tão acessível

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A parceria entre grifes renomadas e lojas de fast fashion começou há bastante tempo, mas eu quase enlouqueci com a velocidade e quantidade de opções neste ano.  A C&A, por exemplo, acertou em cheio com coleções maravilhosas ao lado de marcas como Lilly Sarti, Ateen e a segunda colaboração com a Pat Bo, inspirada na boneca Barbie. Bati cartão na C&A do shopping aqui ao lado de casa praticamente a cada 15 dias, mas não me arrependo de nenhuma compra.

Outra parceria importante e que vai marcar o mundo da moda em 2014 foi da Riachuelo com a Versace. Não sou a maior das fãs da grife e achei algumas peças um pouco poluídas, mas não dá para negar que a mulherada pirou. Fiquei mais animada quando vi o desfile, preparado como se fosse um parque de diversões. Tão lindo que eu tive que comprar uma blusinha rosa bem fofa (e a mais barata da coleção porque os preços estavam lá erm cima).

E o que dizer da nossa amada Forever 21 que finalmente pisou em solo brasileiro com precinho dos States? Não me arrependo nem um pouco de gastar 40 minutos na fila aqui em São Paulo e mais uma hora na loja do Rio. E vem mais coisa boa por aí, viu? Só nos resta aguardar…

Os filmes de mulherzinha bombaram

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Ou melhor, os filmes adaptados em livros. Nos primeiros meses do ano, tivemos a estreia de A Menina Que Roubava Livros. Logo depois, veio a primeira parte da saga Divergente, que já deixou um legado de fãs (tipo eu) que aguardam ansiosamente pelo segundo episódio em 2015. E A Culpa é das Estrelas, então? A adaptação agradou tanto quem já tinha lido o livro como quem não conhecia a história.  No fim, todo mundo precisou segurar o choro.

Outro filme fofíssimo é Se Eu Ficar, lançado no segundo semestre. O trailer parecia meia boca e eu assisti só por curiosidade, mas não esperava me apaixonar tanto pela história. Tanto que li o livro e, em seguida, corri para a continuação da aventura, o livro Para Onde Ela Foi, que é igualmente lindo.

E teve outras adaptações: a terceira parte de Jogos Vorazes, Garota Exemplar, Maze Runner, O Doador de Memórias e por aí vai. Já deu para ver que é um gênero que vai continuar em alta por muito tempo.

A música ficou ainda mais globalizada

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Meu iPod nunca teve artistas de tantas nacionalidades diferentes. 2014 foi mesmo o ano de novas descobertas musicais. Teve a banda Bastille, que é de Londres e me conquistou com a música Pompeii. Teve a dupla norueguesa Nico & Vinz, que fez todo mundo dançar ao som de Am I Wrong e teve também a Lorde, cantora neozelandesa com estilo gótico e vozerão que debutou no mundo da música aos 17 anos.

E, claro, tivemos novas artistas que já entraram para o time de divas. A rapper australiana Iggy Azalea adora chocar, é cheia de atitude e tem um time de fãs que só aumenta. Já a Ariana Grande foi reconhecida mundialmente neste ano. Até quem não gosta dela (ou daquele aplique horroroso que ela insiste em usar) dançou muito com Problem e Break Free.

Nunca tivemos tantas exposições bacanas

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E nunca tivemos tantas filas para ver as tais exposições, não é mesmo? No início do ano, o MIS foi palco da exposição em homenagem ao David Bowie e viu um público muito grande em todos os dias. O número de visitantes fez com que o museu se interessasse em fazer uma mostra para comemorar os 20 anos do programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum. Eles esperavam atrair apenas os fãs do programa, mas o resultado é que as filas são longas todos os dias e os ingressos costumam acabar em horas. Com toda a certeza do mundo, foi a exposição mais bem feita que eu já vi. Valeu cada centavo. Deu tão certo que a exposição, que terminaria em outubro, foi esticada até janeiro.

Filas eternas também foram vistas durante a exposição Obsessão Infinita, que mostrou os trabalhos da artista japonesa Yayoi Kusama. Parecia ser uma obrigação tirar uma selfie em meio às bolinhas azuis e postar no Instagram. O auê continua com a exposição do Salvador Dalí, inaugurada em outubro, mas ainda lotada, e com as esculturas hiper-realistas do australiano Ron Mueck, que ficam em cartaz até fevereiro.

A valorização da comida simples e gostosa

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Se temos alguma certeza sobre 2014 é que foi um ano em que nós nos deliciamos muito com alguns quitutes. O segmento de food trucks, nome chique para as comidas de rua, cresceu de uma maneira impressionante. O número de trailers, barracas e veículos que servem pratos aumentou tanto que foi preciso abrir um espaço para reunir boa parte deles, o Butantan Food Park. Que delícia de lugar! Vou lá sempre e peço desculpas por fugir da dieta, mas me acabo com tanta coisa trash e saborosa.

No primeiro semestre, vimos a explosão dos bolos caseiros. Depois da onda dos brigadeiros gourmet e dos cupcakes, chegou a hora de voltar à infância e comer sem culpa aqueles bolos simples e gostosos, como os de banana, laranja, coco, cenoura (meu favorito) e fubá. São tantas casas especialistas que abriram por aí que fica até difícil escolher qual é a melhor – mas vale lembrar que a Bolos do Frei está, com certeza, no topo da minha lista.

E as paletas mexicanas? Os picolés em formato diferenciado, cremosos ou recheados com leite condensado e nutella, estão fazendo o maior sucesso e prometem continuar em alta no verão. Não sou uma fã enlouquecida, mas confesso que não tem nada mais gostoso do que um sorvetinho desses nos dias de calor.

O Fik Dik nasceu

Em oito meses de blog, somei mais de 8 mil visualizações, 115 posts (sendo que o mais lido tem mais de 350 acessos), 2.500 seguidores no Instagram e visitantes de 65 países. Tá bom ou não tá?

Em oito meses de blog, somei mais de 8 mil visualizações, 115 posts (sendo que o mais lido tem mais de 350 acessos), 2.500 seguidores no Instagram e visitantes de 65 países. Tá bom ou não tá?

Pois é, não dava para fazer este post sem falar deste humilde blog, que nasceu no dia 10 de abril. Fazia quatro anos que eu tinha abandonado esse mundo, mas já sentia uma vontade de voltar desde 2012. Então participei de um curso muito bacana sobre jornalismo feminino, descobri que eu gosto mesmo desse universo das mulheres e não consegui mais adiar meu retorno. O mais bacana é que foi um projeto que começou pequeno e tímido, mas está crescendo e me dá muita felicidade todos os dias. É muito gostoso acompanhar o número de visualizações do blog, pensar nas pautas dos posts, e encontrar amigos, familiares e conhecidos que dizem que estão adorando o Fik Dik. Muito obrigada mais uma vez!

2014 foi um ano muito bom para mim. Depois de dois anos bem agitados e turbulentos, estava precisando de um tempo com muitas conquistas, sonhos e planos. Posso dizer que entrará na lista dos melhores anos da minha vida, aqueles que dão saudade só de pensar. Aliás, já estou começando a sentir falta!

Programas de TV que deveriam voltar

Alguns programas de TV fazem um sucesso tão grande que se tornam inesquecíveis. Prova disso é o Globo de Ouro, exibido entre os anos 80 e começo dos 90, que agora passou a ser reprisado todo sábado à noite no Viva. A audiência do quadro, que trazia as nove músicas mais tocadas de cada semana, é tanta que o show ganhará uma nova versão, com estreia marcada para o dia 17 de novembro (próxima segunda) no mesmo canal. Outra prova dessa teoria é a novela Chiquititas, assistida por praticamente todas as garotas entre 1997 e 2000, e que agora tem um remake que agrada (e muito) uma nova geração de meninas.

Como já disse aqui algumas vezes, eu adoro aqueles programas trash, que não acrescentam nada na nossa vida, mas nos fazem rir de uma forma absurda. Fiz uma listinha com alguns exemplos que bombavam na minha televisão e que, lá no fundo, não me fariam mal se voltassem.

Fantasia

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A gente sabe que os programas apelativos, com mulheres que dançam de biquíni, existem há muitos e muitos anos. Só que, ultimamente, eles ficam restritos aos horários da faixa mais tarde da televisão, justamente por causa da era do politicamente correto. Mas imaginem que, há 17 anos, estreava um programa com muitas dançarinas com roupinhas à la balé do Faustão  que se revezavam para ajudar os telespectadores em diversas provas e brincadeiras. A pessoa ligava por telefone e participava da gincana. Adorava o “Na Boca do Forno”, em que o objetivo era adivinhar em qual forno estava o frango, e o “Batalha Naval”. A primeira temporada durou menos de um ano, mas voltou repaginada logo depois. Foi nesse período, inclusive, que a Carla Perez soltou a pérola “I de escola”. Em 2007, o programa ressurgiu, mas passou a ser exibido durante as madrugas – e devo confessar que me tirou muitas noites de sono…

Olimpíadas do Faustão

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Muito antes da Dança dos Famosos, o programa me segurava na frente da televisão sempre que exibia as gincanas. A mais famosa era a “Ponte do Rio que Cai”, em que o competidor tinha que atravessar a ponte e desviar das bolas pretas que eram atiradas para desequilibrá-lo. Mas também tinha o labirinto, em que ele precisava adivinhar qual era a porta certa para chegar à próxima sala e encontrar a saída. Se errasse, podia esbarrar em múmias e outros monstros. Lembro também de outra modalidade (que, infelizmente, não encontrei o nome) onde o participante fazia um circuito em cima de uma plataforma móvel e precisava pular por cima dos obstáculos e voltar para a base sem cair. Era tão divertido que os diretores do programa até lançaram outras tentativas de gincanas no programa, mas nenhuma deu tão certo. Uma pena!

Em Nome do Amor

O namoro e a amizade corriam solto no Em Nome do Amor

Todo mundo concorda que esses programas de namoro na televisão são extremamente bregas, mas esse se superava. Todo domingo, um grupo de moças e rapazes (bem no linguajar do apresentador Silvio Santos) era convidado para a paquera. As mulheres sentavam-se de frente para os homens e eles ficavam se olhando por meio de binóculos. Aí quando a música começava – normalmente um bolero do Julio Iglesias – eles se levantavam e tiravam as escolhidas para dançar. Essa parte era muito engraçada porque eles saíam praticamente correndo para garantir as moças mais bonitas e o que chegava em último sempre ficava com um cara de decepcionado ao lado da garota restante. Depois do bolerão, tio Silvio ia de casal em casal para perguntar de onde eles eram e o que conversaram para então lançar o bordão: “é namoro ou amizade?”. Se fosse namoro, eles ganhavam um buquê de flores e a bênção do patrão. Os amigos voltavam para a repescagem e esperavam o programa terminar para ver se encontravam outro amor.

Aqui Agora

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Preciso confessar: amo programas policiais. Primeiro porque eles sempre trazem assuntos importantes e eu, como boa jornalista, sinto-me na obrigação de assistir. Segundo porque o apresentador sempre começa a gritar, entrar em desespero e ficar vermelho de raiva sem ter necessidade e isso me faz rir. Só que todos esses programas só existem até hoje por causa do Aqui Agora, que foi um dos primeiros telejornais com apelo popular. Foi pioneiro ao deixar a câmera na mão do repórter e enviá-lo para o meio de brigas e tiroteios. Por causa disso, era comum ver o jornalista fugindo de balas perdidas ou levando socos na cara. A fórmula sangrenta deu supercerto na época e fez com que a audiência do noticiário preocupasse a Globo. Ficou um bom tempo no ar, até começar a perder o público e ser substituído por outro programa.

Popstars

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Já contei aqui que adoro qualquer reality show, mesmo os mais zoados. O primeiro programa do gênero surgiu em 2001, mas ganhou fôlego em 2002 com o lançamento da primeira edição de Big Brother Brasil (sim, o BBB existe há 12 anos). Impulsionado pelo interesse do público, o SBT levou ao ar um dos primeiros realities musicais do Brasil: o Popstars. Ao invés de tornar um único cantor famoso, a proposta era criar uma banda só de meninas com cinco integrantes. Assisti do começo ao fim, torci, fiquei triste ao ver gente boa saindo, mas adorei a formação final do grupo Rouge (isso mesmo, aquele que cantava Asserejê). Não demorou para eu comprar o CD e decorar todas as músicas. E, olha, as músicas até que era legalzinha.  O Rouge continuou firme e forte até 2005 e algumas integrantes se deram bem. A Patrícia quis outro nome artístico, passou a atender por Lissah Martins e virou atriz de musical. A Karin também foi para a televisão e hoje protagoniza várias novelas e séries da Globo. Já o Popstars teve outra edição, em 2003, e lançou o Grupo Bro’z, só com meninos. Depois disso, nunca mais. Será que rola uma volta?

Disney Club

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Quando o Aqui Agora saiu do ar, muita gente fez cara feia. Menos as crianças, que ficaram surpresa ao ver que podiam ver desenhos animados da Disney no início da noite. Assim surgiu o Disney Club, que misturava uma série com três garotos pré-adolescentes que tinham uma espécie de clubinho e comandam os desenhos que passavam. Alguns realmente marcaram época, como Timão e Pumba, Pateta e Max e Marsupilami. Fora que antecediam a novela Chiquititas, então era quase obrigatório assistir aos quadros em sequência. Além da diversão e do entretenimento, as meninas tinham outro motivo muito especial para ligar a TV: o Juca, que virava o Caju quando entrava no clube, era uma gracinha. Duvido que você nunca tenha suspirado pelo ator Diego Ramiro. Depois que o Disney Club acabou, em 2001, ele não fez muita coisa e hoje anda bem sumido. E hoje já nem há muito espaço para desenhos animados na TV aberta, então acho bem difícil – praticamente impossível – termos uma nova versão. Mas ninguém duvida de que seria muito legal!

Por que Alto Astral promete ser a salvação para as novelas das sete

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Quem me conhece sabe que eu faço questão de sentar no sofá para assistir o primeiro capítulo de uma novela, principalmente quando tenho a impressão de que ela será boa. Devo confessar que este ano não estava lá essas coisas no quesito folhetim. No horário das 19h, a situação estava ainda pior. Começamos 2014 com Além do Horizonte (que até hoje eu não entendi nada) e depois Geração Brasil, que prometia ser um sucesso, mas foi um verdadeiro desastre. Se eu assisti três capítulos inteiros, foi muito. Então não fiquei muito animada quando pipocaram as primeiras informações sobre Alto Astral. Mesmo assim, cheguei em casa bem rápido para ligar a TV no horário certo e conferir o capítulo de estreia. E não é que acabei surpreendida? A novela parece ser bem fofinha e tem tudo para conquistar o público. Explico em seis itens:

O enredo é simples e fácil de entender

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Pense rápido: quantas vezes você já viu uma novela em que a mocinha é disputada por dois irmãos? Inúmeras, não é? Pois essa fórmula, que deixou muita gente brava antes mesmo de ser colocada em cena, é exatamente o que as pessoas gostam de ver. Além do Horizonte tinha aquela pegada de mistério e uma vibe meio Lost que não funcionou para o ritmo de uma novela. Já Geração Brasil apostou em uma linguagem extremamente tecnológica e se perdeu. Noveleiro que é noveleiro gosta mesmo é de romances açucarados, com protagonistas chatos e bobos e vilões bem do mal. E rolam alguns boatos de que a Nathalia Dill e o Sergio Guizé estão juntos na vida real. Química, pelo menos, dá para ver que eles têm. Gostei dos dois e já estou na torcida para que tudo dê certo no último capítulo.

A volta da comédia

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Não que eu seja fã desses pastelões que às vezes aparecem, mas até onde sei o horário das 19h é reservado justamente para apresentar tramas mais leves e descontraídas. Na novela anterior, até tínhamos alguns elementos de comédia, mas eram tão escrachados. Por enquanto, vimos que a Claudia Raia vai interpretar uma mulher louca que diz ter poderes sobrenaturais, mas na verdade não tem dom nenhum. E deu para perceber que também teremos aquelas famílias enormes, que gritam o tempo todo, mas que se amam de verdade. Tá cheio de gente assim por aí, né?

Elementos de sucesso

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Quer saber o que mais dá audiência nas novelas? Crianças fofinhas e tramas espíritas. Então por que não juntar as duas coisas? O espírito de uma menina com jeito angelical e vestido rodado é responsável pelo encontro dos mocinhos. Isso porque o galã é médium e constantemente nota a presença de gente do além. Sim, eu sei que esse tema já está megasaturado, mas parece que os fantasmas são apenas detalhes da história. Ainda não dá para saber se é verdade, mas vale dar uma chance.

Música-chiclete? É pra já!

Talvez você não conheça a Banda Malta, mas com certeza já ouviu o refrão do momento: “Diz pra mim o que já sei, tento tanta coisa nova pra contar”, certo? O grupo venceu a primeira edição do reality show Superstars e lançou essa música há alguns meses. Acontece que a Globo escolheu a canção para ser tema do casal protagonista e fez questão de apertar o play em todos os teasers, trailers e em qualquer cena em que eles apareçam, mesmo se estiverem sozinhos. Esse é um bom recurso para conquistar público, sabia? Então pode respirar fundo porque o single vai tocar muito até ninguém aguentar mais.

Identificação com os personagens

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Esqueça os donos de empresas de tecnologia e criadores de ilhas artificiais. Eles saíram de cena e deram lugar a tipos mais comuns do cotidiano, como médicos e atletas. A mocinha, por exemplo, é jornalista. Só isso basta para explicar que super me identifiquei com ela. Sem falar que eu tenho um certo carinho pela Nathalia Dill desde que ela arrasou fazendo uma das melhores vilãs de Malhação, em 2008. E por falar nisso, AMEI o figurino dela nesta novela. Pode levar tudo, produção?

Influência de outras novelas

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Talvez pela urgência em melhorar a audiência no horário, a novela se utiliza de muitos recursos que fizeram sucesso em outros folhetins. Além das crianças fofas e irritantes e da pegada espírita, tem também o fato de se passar em uma cidadezinha fictícia. Adoro quando eles criam esses locais porque o clima é tão gostoso que dá vontade de morar lá. Quando o primeiro capítulo terminou, senti uma mistura de Coração de Estudante e Escrito nas Estrelas, duas novelas que moram no meu coração para sempre.  Se seguir essa linha, vai ser sucesso na certa!

Achei muito bonitinho e vou tentar assistir o máximo que der, mesmo que esse horário seja um pouco ruim para mim. Estou na torcida para dar certo e ficar no ar por muitos meses!

Sete motivos para ver “The Voice Brasil”

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Desde que os reality shows chegaram ao Brasil, eles ganharam uma fã: eu. Pois é, lembro como se fosse hoje da estreia de “Casa dos Artistas”, o primeiro programa do gênero por aqui Nem parece, mas já faz 13 anos desde que o Silvio Santos deu a largada no formato televisivo. De lá para cá, já teve muita coisa boa e muita coisa ruim. Eu mesma perdi um pouco do interesse, mas faço questão de desmarcar qualquer compromisso quando sei que vai ter “The Voice Brasil” na TV.

Acontece que os realities musicais ocupam um lugar muito especial no meu coração. Sou daquelas que torce de verdade para os candidatos e que fica muito nervosa na hora da eliminação. E, se eu fosse você, não perderia por nada a terceira temporada do programa, que começou no dia 18. Sabe por quê? Explico em sete etapas:

1. Os candidatos são realmente bons

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Normalmente, os realities são formados por gente desconhecida. Para dar audiência, sempre entram alguns tipos bem característicos (o fortão, o playboy, a bonitona, a burrinha). No começo podia até funcionar. Só que hoje a gente já sabe que é tudo combinado, então perdeu a graça.

Aí entra a vantagem do “The Voice”.  Os candidatos são cantores profissionais e passam por uma seleção antes de aparecem na televisão. Por isso, só vai gente boa – ou seja, nada de cenas bizarras formadas por gente que não canta nada e que só quer ter cinco minutos de fama no youtube. A coisa é séria mesmo, sabe? Por isso que a gente torce para valer!

2. Deena Love provou que não existe gênero para o talento

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Tem algo que eu gosto muito no “The Voice Brasil”: a capacidade de surpreender o público. E duvido que alguém não tenha se emocionado com a Deena Love, a primeira drag queen a participar da versão brasileira do reality. No começo, quando contou sua história, o cantor Paulo Navas não me convenceu muito, até dizer que gostava de se apresentar como uma cantora da época do rádio. Pronto, já tinha atiçado minha curiosidade.

O que mais chamou minha atenção não foi a drag queen em si, mas a voz linda da Deena Love e a escolha perfeita da música. Sempre acho que os jurados falam muito e não explicam nada, mas o Lulu Santos fez um discurso que deixou todo mundo emocionado. Basicamente, ele disse que o artista é muito corajoso e que é completo. Sabemos que, infelizmente, o preconceito ainda existe. Mas coisas assim deixam a gente muito feliz. Já estou na torcida pela Deena!

3. Os jurados acham que sabem de tudo – e a gente sente muita vergonha alheia

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Não gosto e não tenho o hábito de escutar músicas de nenhum dos jurados, mas até tento respeitar. O problema é que, na hora de disputar a atenção do candidato, eles fazem e falam tanta asneira que dá até preguiça.

O Daniel demora séculos para apertar o botão, deixa passar um monte de candidato bom e não tem argumento de peso. O Brown é tão nonsense que chega a assustar o pobre do cantor que acabou de se apresentar e a Claudia Leitte… Bom, não tenho absolutamente nada contra, mas ela se acha a verdadeira referência musical e pensa que conhece todos os cantores do planeta. Mas ok, é tudo parte do programa. Motivos de sobra para você sentir vergonha alheia deles e dar boas risadas.

5. Novidades na terceira temporada

Imagino que, assim como eu, muita gente tenha um carinho especial pela primeira fase do programa, que consiste nas audições à cega. O bacana é que, nesta edição, eles criaram duas novidades: as audições às escuras e a segunda chance. Na primeira, o candidato canta atrás de uma cortina e nem mesmo a plateia consegue vê-lo. Assim, podemos ter a mesma sensação dos jurados. Na segunda, um candidato que foi reprovado nas outras temporadas volta para uma nova tentativa. No primeiro episódio, esses momentos foram os mais marcantes. Queremos mais!

6. A edição brasileira é tão boa quanto a americana

Gosto muito do “The Voice” original. Sério mesmo. Mas confesso que não é a mesma empolgação. Aqui a gente conhece os jurados, os assistentes, entende perfeitamente as referências de cada candidato, percebe o que levou a escolha de determinada música, dá mais risada. Os dois são muito bons, mas a brasileira tem um gostinho de casa, sabe?

7. Não tem apelação, apenas diversão

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É triste, mas a gente gosta dos realities por causa dos inúmeros barracos, discussões e brigas. Só que cansa, né? Aí entra o diferencial do “The Voice Brasil”. Não tem mulher quase pelada, silicone, palavrões, cuspes e pancadaria. É algo bem leve, gostoso e inspirador que promete diversão para toda a família. A televisão precisa de programas assim, por isso que dá gosto de ver!

E aí, quem vai assistir? Não se esqueçam: “The Voice Brasil” vai ao ar todas as quintas-feiras, após a novela “Império”.