4 boybands dos anos 90/2000

Contei aqui no blog algumas vezes que minha adolescência foi marcada por boybands. Entre o final dos anos 90 e a primeira metade dos anos 2000, quase toda menina tinha um grupo preferido que era formado só por meninos. Tinham tantas bandas que às vezes até rolavam umas brigas para ver quais eram melhores. Mas eu sou suspeita porque sempre amei os da minha época e confesso: comprava os CDs de todos, era superfã, decorava as letras. Sempre gostei de todos, sem exceções!

O gênero fez tanto sucesso que recentemente voltou liderado pelos garotos do One Direction. As músicas deles tocam frequentemente nas rádios, mas que tal voltar no tempo e relembrar o que a gente gostava de ouvir lá atrás?

Backstreet Boys

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Recentemente, compartilhei aqui minha emoção ao ir no meu quarto show dos Backstreet Boys. Eles sempre foram os meus favoritos, em especial o Nick. Era tanto amor que fica até difícil explicar. O mais legal é que era tudo muito diferente naquela época: a gente ouvia o CD inteiro, do começo ao fim, e decorava até a posição das músicas (sempre fazia comentários do tipo: “Nossa, a música 7 é tão boa!”). Também éramos obrigadas a esperar pela data de estreia dos clipes na MTV, rolava toda uma expectativa! Contei um pouquinho da história deles no outro post, mas aqui vai um resumo: eles formaram o grupo há mais de 20 anos (sim, estamos velhas), tiveram uma pausa para seguirem carreiras solo, voltaram, o Kevin saiu logo depois e agora estão com a formação original de volta! E eles continuam em alta, viu? Estiveram em turnê no Brasil em junho e arrasaram corações. Não é para menos, né?

‘N Sync

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Muito antes de se tornar um dos cantores mais conhecidos desta geração, Justin Timberlake era um garoto cheio de cachinhos e magrelinho que liderava o ‘N Sync. Sempre soube que eles eram os maiores rivais dos Backstreet Boys, mas não fazia ideia de que eles foram criados pelo mesmo empresário da outra boyband justamente para provocar essa rivalidade. Seja como for, eu gostava muito, mas achava que eles tinham um estilo mais puxado para o hip hop e o eletrônico. Era legal porque eles faziam mega produções nos clipes e nos shows. Um desses shows, inclusive, veio para o Rock in Rio de 2001 e eu estava lá, no auge dos meus 12 anos. O grupo durou até 2002, quando Justin resolveu se lançar como cantor solo, acabou o namoro com a Britney Spears e o resto da história a gente já sabe…

5ive

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Talvez muita gente não faça ideia de quem são esses caras aí das fotos, mas eles faziam muito sucesso nos anos 2000. Os ingleses do 5ive tinham uma pegada pop, assim como os outros, mas colocavam umas influências de rock e eletrônico e o som era bem legal. Eu adorava que os CDs tinham váááárias faixas e algumas escondidas, então quase ninguém conhecia. Eles também vieram ao Rock in Rio de 2001 e eu estava lá, fazendo as coreografias e tudo mais! O grupo acabou bem no auge, no final de 2001, e tentou algumas voltas, mas sem muito sucesso. Eles até continuaram a fazer alguns shows como quarteto – J, o que tinha a voz mais marcante, saiu em 2007, e nunca mais voltou!

Westlife

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Essa era a mais desconhecida, mas eu AMAVA de verdade! Os irlandeses do Westlife eram os mais românticos da época e tinham músicas bem melosinhas, daquelas que faziam a gente chorar achando que a vida era difícil. Os clipes eram bem dramáticos, com castelos, penhascos, cavalos… enfim, tudo bem brega e legal ao mesmo tempo. Os CDs também eram bem longos, mas eu decorava todas as músicas e tentava convencer minhas amigas a ouvirem também. Tenho, inclusive, até hoje um DVD com um show deles no auge da banda. Em 2004, Brian saiu da banda para se dedicar aos cuidados com a filha, mas os outros integrantes seguiram firmes e fortes até 2011, quando optaram pelo fim total do grupo.

Tinham outras boybands que faziam sucesso na época, mas essas eram as minhas favoritas. Quem mais curtia o som dos meninos?

Backstreet Boys em São Paulo: Eu fui

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Contei aqui algumas vezes que toda a minha adolescência se passou entre o final dos anos 90 e começo dos anos 2000. Naquela época, a música pop bombava como nunca. Muito disso era em função das boy bands, que viviam seu ápice por causa de cinco rapazes que caíram no gosto – e no coração – de todas as garotas. Sim, amigas, estou falando dos Backstreet Boys, que passaram pelo Brasil neste mês com a turnê In a World Like This, que comemora os mais de 20 anos de carreira da banda.

Eles sempre foram soberanos na minha vida. Era uma época em que a gente não tinha iPod, smartphone e muito menos Youtube. Eu escutava os CDs deles todo santo dia antes ou depois da escola. O curioso é que isso fazia a gente decorar o número das faixas (Sempre dizia: “Nossa, a música 7 é muito boa, mas a 5 é chatinha”). E para ver os clipes a gente tinha que dar a sorte de ver passando na TV ou ligar enlouquecidamente para o Disk MTV. Quando um clipe novo estreava, eu cancelava tudo para acompanhar ao vivo. Era uma emoção tremenda!

Comecei a gostar dos Backstreet Boys em 1998 (faz 17 anos, gente! Como que esse tempo passou tão rápido?) e até hoje eu não sei bem como tudo começou. Só sei que em questão de meses eu tinha todos os CDs que tinham sido lançados e só pensava no loirinho da banda, o Nick Carter. Em dois anos, ele virou minha paixão. Era daquelas que tinham pastas e pastas com fotos dele. Acho que eu sabia mais da vida dele do que ele mesmo rs…

Nossos musos muito mais novos em 2001, quando fizeram os primeiros shows no Brasil

Nossos musos muito mais novos em 2001, quando fizeram os primeiros shows no Brasil

Eles vieram para cá pela primeira vez no finalzinho de 2000 para uma turnê promocional para lançar o CD Black and Blue, mas o show mesmo aconteceu um ano depois. Eu tinha 12 anos e minha mãe foi obrigada a me acompanhar. Foi um mega evento e eu não consegui ver quase nada por causa da multidão. Logo depois eles deram um tempo, o Nick lançou um CD solo – que eu amo muito até hoje – e eu escolhi uma música dele para a minha festa de 15 anos (essa aqui ó).

A coisa não deu muito certo e eles voltaram, lançando mais um CD. Só que o Kevin resolveu sair e, por muito tempo, os Backstreet Boys eram apenas quatro. Eles voltaram para cá em 2009 e eu fui mais uma vez. Fizeram outro show em 2011 e eu resolvi ir recebê-los no aeroporto. Até falei com o Nick e recebi um tchauzinho de volta, mas foi só. Pensei que ali minha vida com eles tinha se resolvido.

Backstreet Boys é a única boy band a ter uma estrela na calçada da fama. Eu fiz questão de tirar uma foto quando estive em Los Angeles

Backstreet Boys é a única boy band a ter uma estrela na calçada da fama. Eu fiz questão de tirar uma foto quando estive em Los Angeles

Então, quando eles anunciaram que viriam ao Brasil neste ano com o Kevin de volta, não me empolguei muito. Pensei: “vale a pena ver um show deles pela quarta vez?”. Fui ver os preços e quase caí para trás. Era MUITO caro, praticamente impossível. Desisti. Daí a data foi se aproximando e comecei a me arrepender. Assisti aos clipes velhos – sim, aqueles que a gente esperava para ver na MTV – e ao documentário que eles fizeram recentemente e aí fiquei morta de vontade de ir. Mas faltava algo muito importante: o ingresso.

Um dia antes de os shows começarem aqui em São Paulo (foram três, nos dias 12, 13 e 14 deste mês) a empresa onde eu trabalho divulgou que faria um sorteio de cinco pares de ingressos. Era tudo que eu mais queria. Meu pensamento foi tão positivo que deu certo e… EU GANHEI!!!! Eu bem que tentei não ir, mas é aquela história de primeiro amor que a gente nunca esquece, sabe?

Nos últimos dois shows, eu fiquei bem longe. Desta vez fiquei na pista, no meio do calor humano da galera. Tenho 27 anos e sinto que não estou mais no pique para essas coisas, mas até que a aglomeração não me incomodou. Muito menos a dor no pé – causada pelas inúmeras vezes em que eu fiquei na ponta para enxergar melhor -, os gritos histéricos no meu ouvido e a garganta dando sinais de que não aguentava mais. Tudo porque, pela primeira vez em 14 anos, eu consegui assistir a um show deles bem de pertinho!

Olha só como o Kevin ficou pertinho de mim

Olha só como o Kevin ficou pertinho de mim

O mais legal desse show foi a possibilidade de estar ao lado de meninas que viveram a mesma coisa que eu vivi. Foi maravilhoso cantar, gritar e pular (pelo menos tentar né, porque era quase impossível com tanta gente) sem ninguém me julgar. E foi incrível ver como eles ainda arrasam mesmo beirando ou já nos 40. E aí você se dá conta de que está velha quando percebe que eles até eram bonitinhos no começo, mas hoje estão muito mais charmosos com pancinhas e ruguinhas.

O setlist foi incrível e não deixou nenhum hit de fora. Desde as primeiras músicas, como We’ve Got It Going On, até Drowning, que entrou como a única inédita na coletânea que eles lançaram. Não conhecia todas as músicas do CD novo, mas amei tanto que escutei assim que cheguei em casa. É muito curioso saber que eu ainda sei de cor as letras das músicas que eu ouvia há muitos e muitos anos.

Este show só serviu para reacender o meu amor de infância que ficou congelando desde o dia em que os vi no aeroporto. Serviu para me fazer recordar tantos momentos maravilhosos que eu vivi enquanto ouvia as músicas dele. E me fez ter a certeza de que eu vou nos próximos. Que seja mais um, mais dois, mais dez… Eu estarei lá com toda a certeza deste mundo!

Quero agradecer a minha empresa mais uma vez por me proporcionar esta experiência maravilhosa. Como alguns amigos falaram, não poderia ter melhor pessoa para vencer este sorteio. Entrou na minha lista de shows favoritos da vida!

Avaliação: ♥♥♥♥♥  (Pode colocar mil coraçõezinhos?)

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Não postei muitas fotos porque eles não paravam quietos, então acabei filmando mais do que tirando fotos. Já postei alguns vídeos no Instagram do meu blog (@fikdikblog) e no meu perfil pessoal (@camillafc). Corre lá para conferir!

E se você não faz ideia de quem são os Backstreet Boys, clica aqui para ouvir uma playlist bem linda com todos os clipes que a gente se matava para ver. Nada como a tecnologia dos dias de hoje!