[Resenha] Operação Big Hero: O novo filme da Disney

Atenção: este post contém spoilers!

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Quem me conhece sabe que eu faço questão de assistir todos os filmes da Disney. Mas quando soube que a próxima animação da lista a estrear era Operação Big Hero, confesso que dei uma desanimada. O problema é que o longa tinha a árdua missão de continuar com os bons índices de Frozen, lançado no Brasil no início de 2014. Além disso, todos diziam que a história era mais voltada para meninos. Pensei que seria um fracasso total e até perdi a vontade de ver.

Passei a semana entre o Natal e o Ano Novo no Rio de Janeiro e quis levar minha irmãzinha, de quase oito anos, ao cinema. É tão divertido observar as reações dela e fazer um programa só nosso. Perguntei se ela já tinha visto Operação Big Hero porque era uma das poucos filmes infantis em cartaz e era da Disney, então seria como unir o útil ao agradável. Ela respondeu que ainda não tinha assistido e aproveitamos para chamar nossas primas e amigas. Conclusão: ocupamos praticamente uma fileira inteira do cinema.

Pela primeira vez os estúdios da Disney se inspiraram em um quadrinho da Marvel para criar um filme. Em Operação Big Hero, conhecemos Hiro, um adolescente prodígio de 13 anos que mora na cidade de São Fransokyo (mistura de São Francisco e Tóquio) com o irmão, Tadashi, e a tia. Sem saber o que fazer da vida, já que é muito inteligente para frequentar escolas, ele cria um robô para participar de lutas clandestinas e ganhar dinheiro.

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Convencido de que pode fazer com que o irmão vire uma pessoa melhor, Tadashi resolve incentivá-lo a tentar uma vaga no laboratório onde trabalha. Só que, para isso, Hiro precisa criar uma invenção que chame a atenção do professor e cientista Callahan. Tudo parece dar certo para o protagonista, até que o laboratório pega fogo e seu irmão mais velho acaba sendo uma das vítimas da tragédia.

Deprimido e totalmente desanimado, ele descobre que a invenção de Tadashi está salva. Trata-se do boneco Baymax, que funciona como uma espécie de médico capaz de examinar o paciente e dar um diagnóstico em questão de segundos. Hiro não dá muita bola para ele no começo, mas descobre nele um grande amigo. E que amigo, gente! O Baymax é uma verdadeira fofura e responsável pelos momentos mais divertidos do filme. É impossível segurar a risada. Alguém mais ficou com vontade de ter um bonecão desses na vida real?

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Como parte da aventura, nosso herói percebe que sua invenção (aquela que surpreendeu o professor Callahan) foi parar nas mãos erradas e pode ser muito perigosa. Decidido a impedir essa grande ameaça, ele conta com a ajuda dos amigos e transforma todos em super-heróis – com direito a roupinha especial, armaduras e poderes.

Ok, pode até parecer um filme mais voltado para meninos (e de fato é), mas as meninas também gostam muito. Explico: assim como Frozen, também é uma história pautada na relação de irmãos. E passa lindos valores sobre amizade, responsabilidade, determinação e autoconfiança. Minha irmã, por exemplo, chorou em vários momentos e disse que o filme é muito emocionante. Já minha priminha de cinco anos definiu a animação como “triste e divertida”.

Como falei lá em cima, Operação Big Hero tinha como missão continuar com o sucesso alcançado por Frozen. Acho difícil que vire uma febre, assim como aconteceu com seu sucessor, mas não ouvi uma crítica negativa até hoje.

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Por isso, aconselho a animação para todos. É imperdível! Daquelas que a gente vai querer comprar no DVD assim que sair. Não é à toa que o filme recebeu nota acima de 8 no IMDB, aplicativo que a gente usa aqui em casa como parâmetro para saber se um longa é bom (e que nunca falha).

Avaliação: ♥♥♥♥

2 comentários sobre “[Resenha] Operação Big Hero: O novo filme da Disney

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