Novos filmes da Disney e da Pixar

Os próximos anos prometem muitos sucessos para os fãs da Disney e da Pixar. As duas empresas, que pertencem ao mesmo grupo desde 2006, querem conquistar um público ainda maior e reviver clássicos no cinema. Cada uma, no entanto, tem a sua maneira de fazer isso.

A Disney segue firme e forte com o seu projeto de criar versões live-action de animações consagradas. Alice no País das Maravilhas, A Bela Adormecida e mais recentemente Cinderela são alguns dos desenhos que ganharam histórias com personagens reais. A Pixar vai apostar em sequências de suas principais animações.

Vamos saber o que vem por aí?

A Bela e a Fera

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Uma das histórias mais clássicas de todas as princesas da Disney, a Bela e a Fera só terá sua nova versão lançada nos cinemas em 2017, mas a gente não vê a hora de assistir. Até onde sabemos, a trama vai girar em torno do desenho dos anos 90 e, claro, terá a mesma magia do conto original. Motivos para morrer de ansiedade desde já: Emma Watson, nossa eterna Hermione, será a protagonista. Combinou muito, né?

Mulan

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Há alguns meses, a Disney anunciou que vai investir em uma nova produção baseada em Mulan, animação de 1998 (que por acaso vem a ser uma das minhas favoritas). Ainda não se sabe quem estará no elenco e quando será a estreia, mas eu já estou roendo as unhas. Para quem não sabe, a história fala sobre uma garota chinesa que se passa por um soldado para honrar sua família.

Procurando Dory

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Como não se apaixonar pela peixinha Dory, que sofre de amnésia e tenta a todo custo ajudar a encontrar Nemo em Procurando Nemo? Pois bem. Ela agora será a protagonista da sequência que chegará aos cinemas em junho do ano que vem. Um ano depois da primeira parte da história, Dory passa a morar com os peixes-palhaços, mas resolve partir em uma busca para encontrar sua família e saber quem de fato é. Por enquanto, podemos ter certeza de que vai ter muita fofura no fundo do mar.

Carros 3

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Vou confessar um segredo: apesar de a primeira sequência de Carros ter sido lançada há quase dez anos, só vi agora. Mas gostei tanto que logo emendei na sequência e achei tão fofa quanto. E vem mais coisa por aí. Relâmpago McQueen. Mate e toda a turma dos dois primeiros filmes vão pisar novamente nos cinemas. A produção já é dada como certa, mas ainda não foram divulgados mais detalhes sobre o longa. Rola o boato, no entanto, de que Carros 3 estreará em 2017.

Toy Story 4

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Levante a mão quem não se emocionou vendo Toy Story 3. A terceira parte de um dos desenhos mais bem sucedidos da Pixar chegou em 2010 com a proposta de fechar a trama. Isso porque fala sobre o final da infância e o momento de se desapegar dos brinquedos. É tudo tão lindo que a gente chora de verdade. Pensei que a história ia ficar por aí, mas uma quarta sequência já está em produção. Aparentemente, o novo filme não será uma continuação da trilogia e não terá foco na interação entre brinquedos e humanos. Será? De qualquer forma, reserve o mês de junho de 2017 para conferir o resultado.

Os Incríveis 2

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Alguém aí se lembra da família de super-heróis mais engraçada da década passada? Os Incríveis chegou em 2004 e fez muito sucesso. Até falaram em uma sequência na época, mas a produção só vingou agora. Ainda bem, porque é o tipo de história fofinha que merece uma continuação. Em abril, o roteirista do filme disse que estava começando a escrever a nova trama, então o lançamento ainda deve demorar. Vamos aguardar!

Esses filmes são os que já foram dados como certeza pelas empresas. Mas rola um papo de que outras histórias chegarão aos cinemas em novas versões, como Mogli, A Pequena Sereia e Pinóquio. Queremos todos, pode ser?

[Resenha] Cinderela – O Filme

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Mais alguém aí acha que a Disney acertou em cheio quando decidiu fazer versões live-action de seus filmes clássicos? Há alguns anos, a companhia passou a selecionar algumas histórias que antes eram só animadas para ganharem atores reais. Na lista de adaptações, podemos incluir Alice no País das Maravilhas e Malévola. O conto mais recente a entrar para esse time foi Cinderela, que estreou no final de março deste ano.

Desde que soube da adaptação, fiquei maluca. Não sou a maior das fãs da história da Cinderela, mas perdi a conta de quantas vezes vi o desenho quando era mais nova. Sei todas as falas e os trejeitos dos personagens de cor. Sem falar que a Cinderela é, na minha opinião, a princesa mais clássica de todas. Afinal, o castelo dela foi escolhido para ser símbolo do maior parque temático do mundo.

Estava desesperada para ver o filme, mas precisei esperar um pouco porque ganhei um ingresso na Princess Magical Run válido somente a partir de 2 de abril. Aguardei ansiosamente pela data e consegui assistir nesta semana. Posso afirmar que, se antes eu achava a história da Cinderela bobinha, agora estou apaixonada. É tudo tão mágico nessa nova versão que a gente sai do cinema até tonta.

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O longa já começa diferente do desenho e acompanha a trajetória de Ella (pois é, esse é o nome dela na nova história) desde que era bebê. Com isso, temos noção de que ela teve uma infância muito feliz ao lado dos pais. Sua mãe, no entanto, morre quando ela ainda é criança, mas a relação de amor com o pai continua firme e forme.

Ella cresce, vira uma moça muito bonita e aceita o pedido do pai, que pede para ser feliz mais uma vez ao lado de uma mulher. Só que essa mulher é a madrasta que nós já sabemos: parece boazinha, mas começa a maltratar a garota depois que se torna viúva. A diferença é que a madrasta ficou muito mais jovem, chique e poderosa na atuação de Cate Blanchett, que usa um figurino TÃO lindo que mais parece uma diva.

Outra coisa bacana é que a moça conhece o príncipe antes do baile. Dá tempo de eles conversarem e nutrirem um sentimento de mistério antes da noite em que o rapaz precisa encontrar uma moça para se casar. Por ser tratada como criada, Ella é proibida de ir ao baile e passa por aquela cena clássica em que seu vestido é rasgado pela madrasta e pelas meias-irmãs.

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A fada madrinha? Sim, ela existe e também é mais nova. Achei muito interessante ver a Helena Bonham-Carter fazendo uma fada fofinha porque ela costuma interpretar personagens doidonas. Ela mandou muito bem no papel, mas sou sincera: prefiro a fada madrinha com jeitinho de vovó.

Fora que o sapatinho de cristal real, e não aquele dos desenhos, é tão maravilhoso que a gente tem vontade de usar, mesmo sabendo que (ao contrário do que a fada madrinha diz) ele não é nem um pouco confortável.

Achei tudo lindo: o local onde o filme é retratado, cheio de verde, a casa onde ela mora, as roupas, os ratinhos (o Tatá não fala, mas é gordinho e guloso igual o do desenho), as irmãs pentelhas, o pai fofo do príncipe, enfim… Como falei lá em cima, é como se a gente voltasse no tempo e estivesse vendo a mesma história com olhos de criança.

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Todo esse clima de magia talvez tenha sido responsável por me fazer chorar em muitos momentos. E a lição que fica é justamente a que a mãe dela diz: Tenha coragem e seja gentil. Se a gente não tiver medo de correr atrás dos nossos sonhos e tratar o mundo com bondade, a vida fica muito mais fácil.

Vale lembrar: antes filme, é exibido um curta-metragem do filme Frozen. A historinha gira em torno do aniversário de Anna. Elsa decide criar várias surpresas para a irmã, mas se esforça tanto que acaba ficando gripada. Cada vez que espirra, solta bonequinhos de neve muito bagunceiros que querem estragar a festa. Todos os personagens do filme-febre estão lá, incluindo Olaf. É bem fofo!

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Avaliação: ♥♥♥♥♥